Redação –
O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro presta depoimento na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR) na tarde deste sábado (2). Moro voltou a morar na capital paranaense depois que saiu do cargo no governo federal. As informações são do jornal Estado de São Paulo.
Moro chegou na sede da Superintendência da Polícia Federal de Curitiba por volta das 13 horas. Além dos membros da PF, três procuradores da República acompanham o depoimento.
Manifestantes simpatizantes do presidente Jair Bolsonaro se aglomeram em frente a delegacia desde a manhã deste sábado. De acordo com o jornal são menos de 100 pessoas.
Um apoiador de Bolsonaro protagonizou um vídeo de tumulto que circula nas redes sociais. Nas imagens é possível ver que ele tentou agredir fisicamente um cinegrafista da RIC TV, emissora afiliada da Record no Paraná. Veja a seguir o vídeo do acontecimento:
O ex-juiz @SF_Moro presta depoimento à PF hoje. Antes do ex-ministro chegar a delegacia, um apoiador do presidente @JairBolsonaro foi até o local onde o depoimento vai ser prestado e protestou contra o ex-ministro. #SaudeEPaz
Leia no link:https://t.co/S9oYDMeZSP
Foto Ag.Senado pic.twitter.com/jfPlqIBxiO— Congresso em Foco (@congemfoco) May 2, 2020
O depoimento é para prestar informações em inquérito que investiga as acusações feitas pelo ex-ministro contra o presidente Jair Bolsonaro. Ao sair do cargo no dia 24 de abril, Moro afirmou que Bolsonaro interferiu politicamente na Polícia Federal e tentou obter informações em inquéritos abertos nos Supremo Tribunal Federal (STF).
O pedido de depoimento foi feito pelo ministro do STF Celso de Mello, que relata o caso na Corte. A investigação foi aberta a pedido do procurador geral da República, Augusto Aras, e autorizada pelo Supremo.
O inquérito solicitado por Aras visa apurar tanto a conduta de Bolsonaro quanto se as acusações de Moro são verdadeiras. Se não forem, o ex-juiz terá de responder por denunciação caluniosa.
Em entrevista à revista Veja, Moro classificou como “intimidatória” a requisição de abertura de inquérito que o coloca como possível responsável por calúnia e denunciação caluniosa.
A procuradoria disse, em nota, que a petição de inquérito “apenas narra fatos e se contém nos limites do exercício das prerrogativas do Ministério Público, sem potencial decisório para prender, conduzir coercitivamente, realizar busca e apreensão, atos típicos de juízes – e, só por isso, não tem caráter intimidatório”.
Fonte: Congresso em Foco
MAZOLA
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