Por Sérgio Ricardo –
Por uma outra agenda para superar a crise estrutural e a trajetória de decadência econômica do Rio de Janeiro.
“Gabinete cidadão” independente começa a anunciar as primeiras medidas prioritárias para tirar o Rio de Janeiro de “um contexto que se configura como um somatório ou convergência de crises político-econômica, sanitária e ambiental e risco iminente de colapso hídrico”.
Nas eleições de 2018, num quadro pandêmico que impediu mobilizações de rua, grande parte da sociedade civil carioca optou por propor cerca de 30 “cartas compromissos” que foram assinadas por candidatos à Prefeito/a e Vereadores/as de vários partidos, que, em conjunto, formam uma gama de propostas objetivas e viáveis, com forte viés democrático e de estímulo à participação cidadã, para buscar solucionar os enormes problemas presentes no cotidiano dos bairros e comunidades, muitos bastante degradados por toda a cidade.
Agora, o desafio é o de mobilizar as forças sociais vivas, em cada bairro, para buscar tirá-las do papel, uma vez que estas propostas e soluções são consideradas essenciais para o enfrentamento das históricas desigualdades sócio-espaciais, do desemprego estrutural e o avanço da extrema pobreza, desde 2016.
Seu conteúdo generoso e criativo, são sementes férteis plantadas, há anos, pela sociedade civil carioca e contam com o apoio de instituições técnicas e da academia.
Desde o fim do período eleitoral, com este objetivo tem se constituído uma qualificada equipe multidisciplinar, com reuniões virtuais, vistorias técnicas nas regiões da cidade; além da análise técnica dos (poucos) dados financeiros e orçamentários disponíveis, para desta forma buscar criar um “gabinete cidadão” independente, nos moldes do que se convenciona chamar de “governo paralelo”.
Na prática, faremos o monitoramento social das ações e atos do atual governo do Rio à partir de um olhar territorializado.
Por meio de contrapontos críticos, se buscará apresentar uma Agenda de propostas setoriais que, de fato, visam assegurar a dignidade humana dos mais pobres e melhorar a qualidade de vida dos cariocas.
SÉRGIO RICARDO VERDE – Ecologista, membro fundador do movimento BAÍA VIVA, gestor e planejador ambiental, produtor cultural, engajado nas causas ecológicas e sociais, colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, membro do Conselho Estadual de Direitos Indígenas (CEDIND-RJ) pela organização GRUMIN presidida pela escritora Eliane Potiguara.
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