Por Emanuel Cancella –
Lula foi preso, sem provas (4), pelo ex juiz Sergio Moro, num claro intuito de beneficiar Bolsonaro.
Para que não paire dúvida do conluio criminoso de ambos, Moro recebeu de Bolsonaro o ministério da Justiça e a promessa de ser indicado ministro do STF (3).
Leo Pinheiro disse, em delação, que a reforma luxuosa do triplex foi feita a pedido de Lula em pagamento de propina ao ex-presidente.
Assim Lula foi denunciado e preso por esse triplex em Guarujá que nunca pertenceu a Lula e que nunca teve reforma luxuosa (8).
Vamos relembrar a linha do tempo:
Delação de Léo Pinheiro só foi aceita após citação a Lula;
Cronologia dos fatos mostra que executivo da OAS teve negociação dificultada até que delação citasse o ex-presidente (5).
Pasmem! Depois Léo Pinheiro volta atrás e diz que não pagou propina a Lula (1)
Já o clã Bolsonaro, de 107 imóveis negociados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e pessoas próximas, pelo menos 51 foram adquiridos parcial ou totalmente por meio de dinheiro em espécie, da década de 1990 até hoje (2).
O PGR Augusto Aras já arquivou 104 pedidos de denúncias contra Bolsonaro (6). Não podemos esquecer que para blindar o clã Bolsonaro, o PGR Aras, segundo a Band, paga com nosso dinheiro uma espécie de mensalão aos procuradores.
Assim 1141 procuradores recebem acima do teto Constitucional de R$ 34 mil e 16 procuradores recebem acima de R$ 400 mil (7).
Fonte:
1 – https://www.poder360.com.br/brasil/leo-pinheiro-volta-atras-e-diz-que-nao-pagou-propina-a-lula/
3 – https://brasil.elpais.com/brasil/2019/05/12/politica/1557677235_562717.html
8 – https://xapuri.info/fraude-triplex-nao-tem-reforma/
EMANUEL CANCELLA – Advogado (OAB/RJ 75.300), ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex-diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), fundador e coordenador da FNP, ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, colunista desta Tribuna da Imprensa Livre, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido no site Mercado Livre. Em função das boas práticas profissionais recebeu em 2017 o Prêmio em Defesa da Liberdade de Imprensa, Movimento Sindical e Terceiro Setor, parceria do jornal Tribuna da Imprensa Livre com a OAB-RJ.
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