Por José Macedo –
Ato público ou, Comício do próximo dia 25, na Avenida Paulista, convocado por Bolsonaro, com a finalidade de apresentar defesa a seus seguidores, nos inquéritos e processos, supostos ilícitos e crimes a ele imputados.
Esses crimes são graves, contra o Estado Democrático de direito, contra Instituições, vis-à-vis, o STF e ministros.
A previsão de juristas é a de que, o somatorio das sentenças, sendo condenado, terá o sentenciado de cumprir dezenas de anos de prisão.
Esse cenário, sua normalidade e celeridade no andamento dos inquéritos e processos explicam seu desespero.
Ao longo de anos, constata-se ser o Bolsonaro um personagem conturbado, um sujeito perigoso, inimigo da lei e da democracia.
Assim, trata-se de um contumaz descumpridor das regras e normas, próprias de uma sociedade, sob a égide da Constituição e das leis.
A convocação de seus seguidores significa ostensivo desrespeito às Instituições, à Justiça, a quem ele deve, tão-só, aduzir suas defesas.
Afirmar que, neste ato, fará suas defesas, significa uma afronta à Justiça e aos demais órgãos, in casu, competentes para julgá-lo pelos crimes praticados, com imparcialidade.
Vejo-o, assim, perigoso para a paz social, à democracia e ao funcionamento das demais instituições.
A Justiça aguarda-o, será facultado o direito de defesa, o contraditório e à ampla defesa, submetendo-o, assim, ao devido processo legal, como a qualquer cidadão.
Essa convocação é provocação, suscitarão, certamente, revolta e mais ódio de seus inflamados e apaixonados seguidores.
No meu sentir, significa continuação clara de seu estilo, achar-se acima da lei, por isso desprestígia a Justiça, algo semelhante aos atos de 08 de janeiro, quando, seus apoiadores invadiram e depredaram as sedes dos três poderes.
As responsabilidades do Capitão, ex-presidente, estão sendo investigadas.
Por sua atuação, suas ações e comportamento, ao longo de sua vida política, ele é o maior responsável pelos lamentáveis acontecimentos, cujo objetivo era o de dar o golpe e continuar no poder. Mas, por motivos e razões alheios à sua vontade seu desejo fracassou.
Quem não lembra de sua ameaça em frente ao Planalto: “Não obedecerei às decisões do Alexandre de Moraes”.
Trata-se de um inimigo declarado da democracia.
Esse ato possui coloração, mais uma de suas ações para o enfraquecimento da democracia.
Quem pode prever seus efeitos que, por seu histórico, é uma farsa, sob a alegação de que exerce o direito de livre exercício do direito de pensamento, de reunião e de expressão?
Nossa frágil democracia, sempre, esteve em risco, um confesso e incansável ditador está solto.
JOSÉ MACEDO – Advogado, economista, jornalista e colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre.
Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com
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