Por José Macedo –
Dia 30 de dezembro de 2023, estou em Guarajuba, Litoral Norte de Salvador, vieram a minha mente inquieta esses fatos e preocupações. Então, escrevi:
Quem não se lembra do dia 30 de abril de 1981, com a marca de sangue e terror, do ato terrorista no Riocentro?
Os agentes criminosos, Guilherme Pereira do Rosário e Wilson Dias Machado, sargento e capitão, respectivamente, terroristas pagos pelo Estado, entraram na história política de nosso país pela porta da desgraça e da infâmia.
No entanto, quela noite que seria uma festa, uma comemoração do Dia do Trabalho transformou-se na noite do horror e do medo. O sargento e o capitão foram escolhidos, certamente, por seus superiores para matar, matar quem estivesse assistindo o show.
Poderia ter sido o desespero e choro para muitas famílias, a morte da sonhada democracia, não fosse a imperícia do meliante sargento, que implodiiu a bomba em seu colo, morrendo imediatamente.
Os agentes da ditadura tinham ainda o propósito de conspirar contra as forças democráticas, imputando o hediondo crime aos defensoras da democracia e contra ditadura de 1964.
Nos últimos 04 anos, fomos governados por um capitâo, confesso adepto da ditadura e favorável ã tortura. O capitão presidente facilitou o acesso indiscriminadp do da população à compra de armas e munições. Dizia ter sido treinado pra matar e, por syas manifestções e ações, cultivava violência e sentia gosto de sangue.
Vejamos como agia o capitão presidente: Seus discursos, sempre, incentivavam a violência e o ódio, voltados, com xingamentos a seus opositores; desprezava as instituições, vis-à-vis as ameaças à membros do STF e do TSE: Os atos do dia 08 de janeiro, uma tentativa de golpe, não aceitando a vitória do presidente, Luiz Inácio Lula da Silva eleito, democraticamente.
Os perversos ditadores da história, alguns longevos no poder, apesar de suas nefastas e destruidoras ações, conseguiram lavar o cérebro de seus seguidores, suas mentes.
Exemplifico: Mussolini, Hitler, Stalin, Id Amin Dadá, Salazar, Pinochet etc.
O capitão Bolsonaro tem esse perfil, de mentiroso, nato farsante, além de corrupto e líder sanguinário.
Por que? Porque, é desprovido de qualquer sentimento humano pelo outro, alteridade ou, empatia.
Para alcançar o poder não fez distinção entre o bem e o mal, inventa ser homem de fé, “valores religiosos”, numa indistinta simbiose, coloca em risco a Constituição e o Estado democrático de direito, ao desmerecer a Constituição e as instituições.
A democracia ficou em risco, próxima de sua morte.
Ele entra em qualquer igreja, seja evangélica, católica ou até a maçonaria, desde que, visualize algum ganho. Assim, na corrida desesperada pelo poder, não importou a ele o modo ou meios.
O Bolsonaro foi cruel e perverso, sem sentimento, como comprovado restou, na pandemia.
Assim é que, em momento algum, dirigiu qualquer palavra de conforto e de sentimento pela morte de 700.000 brasileiros.
Vi seu deboche, imitando pessoas morrendo asfixiadas, quando milhares de famílias choravam ao lado a morte irreversíveis de seus familiares.
No fatídico 08 de janeiro de 2023, Bolsonaro demonstrou afinidade com os desgraçados terroristas, arruaceiros, amotinados em frente do exército, afinidade, sim, ideológica, psicológica e intelectual
Bolsonaro foi o mentor intelectual dos atos golpistas e contra a democracia.
Os atos socorreram dos fatos, ora descritos e, são corolário de seu longo incentivo e preparação, a dialética do mal.
O George Washington, esse terrorista de dezembro de 2022, é um seguidor e influenciado pelo discurso do Bolsonaro, assim confessou.
O QG dos amotinados é formado por seus admiradores e capazes de qualquer gesto criminoso, de igual estilo do terrorista, George Washington de Sousa, preso, nesse 24/12/2022.
O Bolsonaro é cúmplice e participe desse crime de ameaça e preparo dos atos terroristas.
O caminhão carregado de combustível estava estacionado, próximo do acesso ao aeroporto, para a programada explosão, um plano configurado para matar centenas de pessoas, quando da posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva.
A democracia esteve em risco, por isso, nâo deixo sob o tapete ou esquecidos os atos terroristas, liderados por criminosos, muitos deles carregando aparência de democratas, de religiosos, mas, a eles importam, tão-só, o poder.
A democracia, jamais, deixou de estar em risco; em todo tempo, inimigos espreitam e planejam sua morte.
Feliz 2024, pra você que lê este artigo e todos. Que tenhamos um próximo ano de paz! O mundo pede paz, pede respeito à natureza, nessa era tão sacrificada e exigida. Ainda, há tempo!
Pobre República!
JOSÉ MACEDO – Advogado, economista, jornalista e colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre.
Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com
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