Por Bolivar Meirelles –
Senador Omar Aziz. Desculpe-me. Só um reparo a sua fala no plenário do Senado nesta quarta-feira (7). O General Villas Bôas não é boa marca do Exército. Nem assumir sua pressão ao Supremo Tribunal Federal esse General teve a dignidade. Envolveu seus comandados. Mais para Silvério dos Reis do que para Joaquim José da Silva Xavier. Um entregou, o outro assumiu. No mais, sua fala de cobrança ao Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco está correta. Forças Armadas não têm de pressionar Poder. Forças Armadas são instituições do Estado, não são do Jair Bolsonaro. Caso o General de Exército Reformado Braga Netto queira exercer sua subserviência ao Presidente Jair Bolsonaro,… problema dele. Recentemente, o Comandante do Exército se enfraqueceu. Não puniu o recalcitrante General de Divisão da Ativa Eduardo Pazuello.
Haja desmoralização ao Exército de bons quadros!
Marechal Deodoro da Fonseca “o Exército não é constituído de capitães do mato para prearem escravos foragidos”; Marechal Rondon em defesa dos índios “morrer se preciso for, matar nunca”; Tenente Siqueira Campos; Joaquim Távora; Luiz Carlos Prestes; Apolônio de Carvalho; Gregório Bezerra; os militares que lutaram contra o nazifascismo; os militares legalistas afastados das Forças Armadas pelos Atos Institucionais dos Governos Militares Ditatoriais implantados no pós Golpe de Estado de abril de 1964…
Sim Senador Omar Aziz…o Villas Bôas não. Esse saiu mal. Pior ficou ao entregar seus comandados. Isso “pegou mal”.
Agora, Senador Omar Aziz, sua atitude frente o pronunciamento do Ministro da Defesa e Comandantes das Forças Militares…gostei. Gostei muito. Muita coragem. O Presidente do Senado fraquejou. Deveria ter dito o dito pelo Senador Omar Aziz “não me intimidam” ao Presidente do Senado a cobrança “Vossa Excelência deveria ter defendido o Senado, os Senadores e as Senadoras”. Fraquejou o Presidente do Senado, cresceu o Presidente da CPI sobre do Covid-19. Minha continência ao Senador Omar Aziz. Ao General Braga Neto…total desprezo ao subserviente Ministro da Defesa. Felizmente, hoje, por ser um General de Brigada Reformado, Anistiado Político, título que muito me honra tenho direito de me explicitar politicamente. Derrubaram os indignos golpistas de abril de 1964 o Presidente João Goulart…fomos, cerca de seis mil e quinhentos militares atingidos pelos indignos atos institucionais da Ditadura Militar vigente por 21 anos de Governos autoritários onde aconteceram torturas, estupros, assassinatos em próprios militares e casas como a famosa Casa de Torturas de Petrópolis. “Vade retro” militares golpistas, respeitem a Constituição e o Poder Civil. Não deem cobertura a seus pares que estão manchando as Instituições Militares ocupando espaços civis na administração pública federal atrás de “boquinhas” e, alguns, até de “propinas”.
Isso desmoraliza as instituições militares onde, a grande maioria de seus componentes, dignifica a carreira que escolheram.
BOLIVAR MARINHO SOARES DE MEIRELLES – General de Brigada Reformado, Cientista Social, Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, Mestre em Administração Pública, Doutor em Ciências em Engenharia de Produção, Pós Doutor em História Política, Presidente da Casa da América Latina.
MAZOLA
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