Por Guilherme Kroll

Finalmente acabaram os encontros para jovens… sem a presença de Jesus.

Nosso malvado técnico favorito já nos deu mais um título inédito.

A vitória sobre o Resende foi campeã.

Vencemos a segundona.

Aliás, esse é o único jeito dos antis nos ver jogando na segunda.

Por falar nisso, se tem uma competição que me irrita… é a tal da Sul-Americana.

Será que alguém desconhece que ela é a Série B da Libertadores?

Até os times eliminados da Glória Eterna disputam.

E quem ganha fala que venceu uma competição continental.

Tem gente até garantindo vaga no Mundial.

Enfim!

Pensando bem…

Não seria mais fácil para o Palmeiras disputar essa competição.

Quem sabe não conseguiria disputar o Mundial da China?

Por falar em Palmeiras…

O profexô Luxemburgo disse que 2020 vai ser tranquilo.

Falou que, em 2019, o Jesus surpreendeu todo mundo…

mas que, agora, todos já possuem as respostas.

Enquanto isso, no outro lado da corda…

Nosso Messias contrapunha:

“Enquanto eles respondem as perguntas de 2019…

venho com perguntas versão 2020”.

Só sei que estava morrendo de saudades das substituições jesuítas.

Contra o Resende, as entradas de Michael e Pedro geraram uma pressão incrível para cima do adversário.

Por falar em adversário…

como atuou bem o time do sul-fluminense.

A questão é que não aguenta atuar tão compacto nos 15 minutos finais do jogo.

Só sei que o Michael já conquistou a torcida.

E olha que ele atuou pela direita.

A dupla Gabigol – Pedro também promete.

O Bruno Henrique segue sendo o melhor jogador em atividade no Brasil.

E o Diego Alves, o melhor goleiro.

Cheguei cedo no Complexo do Maracanã.

Achei genial a ideia de programar uma rodada dupla com o Orgulho da Nação.

O Maracanãzinho tem que ser a casa do Basquete Rubro-Negro.

Não sei não… na próxima dobradinha…

bem que poderiam escalar o Arrascaeta, alguns minutos, no lugar do Balbi…

e os pivôs basqueteiros… na zaga titular do Flamengo.

Gol de cabeça… nós não iríamos levar.

Só sei que presenciei um case raro de sucesso publicitário.

O time da basquete atua… dentro da quadra…

estampando a marca do BrB no peito.

Enquanto isso, a torcida… ao redor…

veste a logo do BS2… um concorrente!

Só no Flamengo!

E tem gente que ainda critica o marketing do clube.

Por falar em marketing…

e o aplicativo, hein?

Hoje, fiquei sabendo que estamos sendo campeões de barcos curtos na USP, em São Paulo.

Como não ter um canal direto de comunicação com 42 milhões de apaixonados em todo Brasil?

Por falar em aplicativo…

e o esporte olímpico, heim?

Não estou perguntando sobre as equipes que vivem das leis de incentivo.

Indago sobre a base…

sobre a disseminação da marca Flamengo por todo os ginásios, piscinas, quadras, pistas…

e demais espaços esportivos do Brasil…

como excelência na formação esportiva.

Aquela que forma personalidade e caráter.

O esporte sempre foi um fenômeno político.

O que fizeram com ele?

Quando cessará os danos causados pela corrupção entranhada nos mega-eventos captados pelo país?

O Flamengo pode e deve ser protagonista nesse processo.

E essa diretoria tem força, visão e competência para isso.


GUILHERME DE LIMA KROLL é empresário, presidente da KROLL Produções e Marketing, técnico em Basquetebol (formado na USP/1990 – 1991), professor de Educação Física (Licenciatura pela UERJ/1978 – 1984), editor do blog ‘Para Quem Entende de Flamengo’ e colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre. Ex-diretor de marketing na empresa Macaé Esporte Futebol Clube e Coordenador na empresa Serra Macaense Futebol Clube. Atuou no Futebol profissional do Macaé Esporte FC, Futebol profissional do Volta Redonda FC, Basquete da LB Cabo Frio, Basquete da LB Macaé, Federação de Basquetebol do Estado do Rio de Janeiro – 5 anos no Triângulo Mineiro, 10 anos em São Paulo, 10 anos no CR Flamengo, 2 anos no Botafogo FR. Inúmeras vezes campeão brasileiro: Flamengo, Vasco, Telemar, seleções estaduais, masculinas e femininas.