Por Lucas Rubio –
17 de janeiro, o dia de hoje marca o 75º aniversário da libertação da capital da Polônia, Varsóvia, da ocupação nazista. O país havia sido um dos primeiros alvos dos nazistas e foi o ponto de início da Segunda Guerra Mundial. Varsóvia era um importante ponto de apoio das tropas nazistas agressoras e ocupantes contra a União Soviética.
Após grandes retomadas em seu próprio território (como Stalingrado e Kursk), o Exército Vermelho da União Soviética iniciou uma marcha sobre a Europa Oriental e em janeiro de 1945, com o apoio do Primeiro Exército Polonês – um exército anti-fascista insurgente -, libertou a capital polaca da ocupação nazista que tinha se iniciado em 1939.
A Polônia foi um dos países que mais sofreu durante a ocupação nazista, passando por traumáticos crimes nazistas e sendo o local onde se fixaram os mais temíveis campos de concentração e extermínio do Terceiro Reich.
A população então recebeu o Exército Vermelho e o Primeiro Exército Polonês como verdadeiros heróis e a população saiu às ruas para aclamar os combatentes. Dois dias depois foi realizada uma grande parada militar no centro da cidade e mais de 700 mil soldados foram condecorados com a medalha “Pela Libertação de Varsóvia” por conta de suas heroicas façanhas de assalto e libertação da cidade que duraram 3 dias de aguerridos combates.
A liberação de Varsóvia está englobada no conjunto de operações da Ofensiva do Vístula, realizada sob a liderança dos grandes comandantes soviéticos Georgy Júkov e Ivan Konev. A batalha pela cidade se deu sob o comando dos destacados generais soviéticos de regimento Pável Belov e Semyon Bogdanov, pelo tenente-general Franz Perkhorovich e pelo general de divisão polonês Stanislav Poplavsky.
Nesse dia, a bandeira polaca, a bicolor vermelha e branca, pôde tremular outra vez sobre Varsóvia libertada em um dos episódios da Grande Guerra Patriótica da URSS de apoio aos povos oprimidos pelo fascismo.
Glórias ao libertador soviético!
*Lucas Rubio – Graduado em Letras com habilitação em Língua Russa pela UFRJ, Presidente do Centro de Estudos da Política Songun-Brasil, Coordenador do Núcleo de Política Internacional do jornal Tribuna da Imprensa Livre.
MAZOLA
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