Por Emanuel Cancella –
A esposa do ex-juiz Sérgio Moro trabalhava para o PSDB e a Shell.
A “justiça” não acha que Moro seja suspeito e nem haja impedimento legal em chefiar a Lava Jato, que investiga a Petrobrás, sendo que sua esposa, a advogada Rosangela Moro, trabalha para o PSDB e a Shell (3,4).
A Lava Jato não prendeu nenhum tucano ou membro do PSDB. Aécio Neves, recordista em denúncias na Lava Jato, nunca foi preso nem nenhuma de suas delações vazaram para mídia, mesmo que estejamos falando do mais citado em corrupção na Lava Jato. E Aécio, como deboche ainda cobrava arrependimento de Lula (1).
Desconfiando que a Lava Jato só investigava a gestão petista na Petrobrás, em 2016, Enquanto Coordenador da Federação Nacional dos Petroleiros – FNP denunciei ao MPF a omissão da lava Jato, então chefiada por Moro em relação a gestão criminosa na gestão dos tucanos FHC e Pedro Parente na Petrobrás. Veja denuncia na integra, até hoje sem resposta (2).
Outro fato que chama atenção é a lei do trilhão, conhecida também como “MP da Shell”, quando Michel Temer articulou pessoalmente e sancionou a lei que isenta em impostos, um trilhão de reais, as petroleiras estrangeiras (5). A Lava Jato nada falou, seria por força do contrato da esposa de Moro com a Shell?
Temer/Bolsonaro permitem que Shell produza 400 mil barris de petróleo por dia no Brasil sem pagar imposto algum (6). Esse petróleo é suficiente para abastecer a Grécia com folga (7).
O silêncio da Lava Jato seria por conta do contrato da advogada esposa de Moro, Rosangela Moro?
Fonte:
3 – https://www.conversaafiada.com.br/brasil/2014/12/06/mulher-de-moro-trabalha-para-o-psdb
4 – http://blogdafolha.blogspot.com/2015/09/afinal-dr-moro-quanto-sua-esposa.html
7 – https://www.indexmundi.com/map/?v=91&l=pt
EMANUEL CANCELLA – Advogado (OAB/RJ 75.300), ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex-diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), fundador e coordenador da FNP, ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, colunista desta Tribuna da Imprensa Livre, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido no site Mercado Livre. Em função das boas práticas profissionais recebeu em 2017 o Prêmio em Defesa da Liberdade de Imprensa, Movimento Sindical e Terceiro Setor, parceria do jornal Tribuna da Imprensa Livre com a OAB-RJ.
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