Por Emanuel Cancella –
O presidente Fernando Henrique Cardoso tentou privatizar a Petrobrás.
Primeiro, como sempre fazem, tentaram desmoralizá-la. Assim contaram com apoio da Globo, que na época comparava a Petrobrás a um paquiderme e chamava os petroleiros de marajás.
Mas FHC e Globo não conseguiram entregar a nossa Petrobrás, pois enfrentaram a maior greve da história da Empresa, em 1995, de 32 dias. O TST deu multa de R$ 100.000,00 por dia de greve e por sindicato (2).
Mas demos Cartão Vermelho ao TST (3). Houve centenas de demitidos, inclusive o Coordenador da Federação dos Petroleiro, Antonio Carlos Spiz. Depois todos foram reintegrados principalmente por terem exercido o legítimo direito de greve.
Também recuperamos o dinheiro da multa da greve e com ele compramos e reformamos a sede do Sindipetro-RJ na Avenida Passos 34, que também sediou a FUP.
Ainda no governo de FHC, tentaram mudar o nome da Petrobrás para Petrobrax, gastaram milhões, mas não conseguiram (1). Mas uma estratégia para enfraquecer a Petrobrás visando a sua privatização.
Mas esses lesa-pátrias conseguiram tirar a sede da Petrobrás do Edise. A desculpa era de obra para modernizar a sede, lá se vão quase 10 anos, e a sede subutilizada.
Alugaram um prédio na Henrique Valadares (Edisen), no centro do RJ, e levaram a diretoria para lá. Em 2016, nos corredores da Petrobrás, era dito que o preço do aluguel do Edisen era de R$ 120 milhões por ano.
O Edise, localizado na Av.: Chile 65 – Centro do Rio, foi construído entre 1969 e 1974 pela engenharia da Petrobrás. Talvez seja ainda o prédio comercial mais eficiente do centro do RJ.
Cerca de 26 andares, possui heliponto, garagem no subsolo de 3 andares, gerador de energia e reservatório de água que pode abastecer uma cidade de pequeno porte. De 5 em 5 andares, há jardim de Burle Max. Vários auditórios e vista panorâmica para a Baía de Guanabara. Então por que a mudança?
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