Por Emanuel Cancella –
Já sabemos que o agressor do ministro Alexandre de Moraes e sua família em Roma é um empresário Bolsomínio (1).
Na maior farsa do mundo, Lula foi afastado da eleição e preso, sem provas, por 580 dias pelo ex-juiz Sergio Moro, que recebeu, como recompensa do eleito Bolsonaro, o ministério da Justiça e a promessa de ser indicado ministro do STF (2,3,7).
Lula provou sua inocência e em 2022 foi eleito, entretanto eis que surge em 08/01/2023 uma nova tentativa de golpe perpetrado por bolsonaristas terroristas.
Assim foi instalada uma CPMI, onde os bolsomínions tentam convencer de que o governo Lula foi culpado pelo ato do dia 8 de janeiro.
O tempo todo defendem o que chamam de prisão absurda dos participantes do ato do dia 8: “Pobres velhinho(a)s presos na Papuda”.
Que seríamos de nós se não tivéssemos elegido Lula e se não tivéssemos um juiz como Alexandre de Moraes?
Lembrando que, em suas decisões, Moraes tem apoio da maioria do STF.
Para aquele que tem sido o real e leal escudeiro de nossa Democracia, garantindo uma eleição mais justa e punição aos golpistas de 08/01, o ataque em Roma ao ministro Moraes foi um recado para que não haja punição aos envolvidos no 8 de janeiro.
Não podemos deixar pedra sobre pedra para que esses energúmenos entendam que golpe nunca mais!
Cada um que pague pelo tamanho de sua participação! Lógico que o cara que iria explodir caminhão no aeroporto tem que ter punição diferente do agronegócio que cedeu 54 caminhões para o ato do dia 8 de janeiro (4,5).
No mais eu, por exemplo, tenho vários amigos e parentes bolsomínions e entendo ser um direito de eles serem o que são.
Outra coisa é agredir fisicamente um ministro e sua família, danificar a Praça dos Três Poderes, explodir o aeroporto de Brasília, dar um golpe no país ou receber a Polícia Federal com granadas e fuzil, como fez o ex-deputado Roberto Jeferson (6).
Isso é coisa de bandido e lugar de bandido é na cadeia!
Fonte:
6 – https://www.poder360.com.br/justica/jefferson-deu-50-tiros-de-fuzil-e-jogou-3-granadas-diz-pf/
EMANUEL CANCELLA – Advogado (OAB/RJ 75.300), ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex-diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), fundador e coordenador da FNP, ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, colunista desta Tribuna da Imprensa Livre, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido no site Mercado Livre. Em função das boas práticas profissionais recebeu em 2017 o Prêmio em Defesa da Liberdade de Imprensa, Movimento Sindical e Terceiro Setor, parceria do jornal Tribuna da Imprensa Livre com a OAB-RJ.
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