Por Emanuel Cancella –
O ex- juiz Sergio Moro foi o maior cabo eleitoral de Bolsonaro, pode-se dizer que Sergio Moro elegeu Bolsonaro.
Dizem que Lula elege até um poste, já que elegeu candidatos que apresentavam pouco potencial eleitoral, segundo as pesquisas. Como é o caso de Fernando Haddad, que começou a campanha com um dígito a prefeito de São Paulo e se elegeu. E Haddad conseguiu uma votação bastante expressiva a presidente. Também Dilma, que nunca se candidatara (9), e com apoio de Lula se elegeu a primeira mulher presidenta do Brasil. E para mostrar que tem luz própria, Dilma se reelegeu.
E Lula fez isso dentro das quatro linhas do campo constitucional, como gosta de falar Bolsonaro.
Há até quem defenda que Dilma, afastada da presidência sem ter cometido nenhum crime (3), passe a faixa a Lula, já que Bolsonaro não quer fazê-lo.
Não tenho provas, mas os fatos mostram com clareza o conluio criminoso de Moro com Bolsonaro, quando da prisão de Lula, sem qualquer prova (7), em 2018, então líder nas pesquisas. Os próprios apoiadores de Moro condenaram o fato de logo em seguida ele ter aceitado o ministério da Justiça de Bolsonaro e a promessa de ser indicado ministro do STF (2). Depois se desentenderam e Moro foi demitido do Ministério por Bolsonaro e viu sua vaga ao STF ser entrega para Nunes Marques e André Mendonça (1).
Se Lula sempre atuou dentro da legalidade, o mesmo não se pode dizer do Juiz Moro que chegou a ser chamado de Juiz ladrão e de capanga da milícia e da família Bolsonaro, pelo deputado Glauber Braga do Psol/RJ, dentro do Congresso Nacional. Na ocasião, a Comissão de Ética da Câmara foi acionada, mas arquivou o processo (4,5).
Bolsonaro, eleito pelo dito Juiz ladrão, agora, através de seu partido, o PL, que cassar o título de senador eleito pelo Paraná de Moro para entregar a Paulo Martins do PL, um membro de seu partido.
Bolsonaro, derrotado por Lula, a toda hora se diz com medo de ser preso (8).
Devemos lembrá-lo do ditado de que quem não deve não teme!
Fonte:
1 – https://valor.globo.com/politica/noticia/2022/09/12/veja-quem-bolsonaro-indicou-para-o-stf.ghtml
2 – https://www.conjur.com.br/2018-nov-01/decisao-moro-aceitar-ministro-reforca-criticas-parcialidade
5 – https://www.camara.leg.br/noticias/603461-conselho-de-etica-arquiva-processo-contra-glauber-braga/
9 – https://veja.abril.com.br/politica/uma-mulher-no-planalto-dilma-e-eleita-presidente/
EMANUEL CANCELLA – Advogado (OAB/RJ 75.300), ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex-diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), fundador e coordenador da FNP, ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, colunista desta Tribuna da Imprensa Livre, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido no site Mercado Livre. Em função das boas práticas profissionais recebeu em 2017 o Prêmio em Defesa da Liberdade de Imprensa, Movimento Sindical e Terceiro Setor, parceria do jornal Tribuna da Imprensa Livre com a OAB-RJ.
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