Por Emanuel Cancella –

Como foi o primeiro ‘Lula livre’ em 1980, quando ex-presidente foi preso pela ditadura (4).

Fui líder sindical petroleiro por décadas e jamais pensei em atacar fisicamente a categoria para conseguir aumento.

Fui também fundador da CUT RIO e nunca ouvi dizer que sindicato iria atacar trabalhadores para conseguir aumento, até porque toda nossa mobilização era discutida e aprovada em assembleias da categoria.

Já Bolsonaro, planejou explodir não só o Guandu, que fica em Nova Iguaçu, como também os quartéis no Rio de Janeiro, segundo ele para conseguir aumento de salário.

Leia também: Em Nova Iguaçu, no Rio, vitória do terrorista que ia explodir e destruir a cidade!

Em 1987, a revista “Veja” provou que Bolsonaro mentiu ao negar conspiração contra o então ministro do Exército. (Reprodução)

Lula, em 1978, organizava os metalúrgicos do ABC paulista para a primeira grande greve contra a ditadura militar (1). Mesmo a greve sendo então um direito dos trabalhadores, Lula saía da assembleia preso pela Polícia Federal .

Petroleiros, eu e mais cerca de 45 trabalhadores, fomos demitidos na greve nacional petroleira em 1985.  Depois, como pleito dos sindicatos, fomos reintegrados 6 meses depois por nova greve da categoria.

Bolsonaro, na década de 80, deu entrevista na revista Veja e apresentou croqui do atentado ao Guandu e aos quartéis, feito à própria mão. Na ocasião, foi impedido pelos militares que o prenderam e proibiram  sua entrada nos quartéis (2,3).

É muito importante que, na disputa eleitoral entre Lula e Bolsonaro, a sociedade saiba quem é quem!

Fonte:

1 – http://memorialdademocracia.com.br/card/a-grande-greve-dos-trabalhadores-do-abc

2 – https://veja.abril.com.br/coluna/reveja/o-artigo-em-veja-e-a-prisao-de-bolsonaro-nos-anos-1980/

3 – https://oglobo.globo.com/epoca/guilherme-amado/livro-afirma-que-croqui-de-bombas-nos-anos-1980-era-de-bolsonaro-23820882

4 – https://www.bbc.com/portuguese/brasil-50297742

EMANUEL CANCELLA – Advogado (OAB/RJ 75.300), ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex-diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), fundador e coordenador da FNP, ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, colunista desta Tribuna da Imprensa Livre, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido no site Mercado Livre. Em função das boas práticas profissionais recebeu em 2017 o Prêmio em Defesa da Liberdade de Imprensa, Movimento Sindical e Terceiro Setor, parceria do jornal Tribuna da Imprensa Livre com a OAB-RJ.

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