Por Emanuel Cancella –
Bolsonaro virou garoto propaganda da Cloroquina, remédio contraindicado no tratamento da Covid, segundo a OMS (5,8).
Foi o próprio ministério da Saúde de Bolsonaro que admitiu que usou Cloroquina no tratamento de Covid. Assim, o medicamento que faz parte do programa de combate à malária, passou a ser disponibilizado pelo SUS a partir de março de 2020 (7).
E mais, o governo Bolsonaro ia comprar do cabo da PM Luiz Paulo Dominguetti 400 milhões de vacinas, com um dólar de propina cada (4).
E mais, a Prevent Senior representou o corredor da morte do gabinete paralelo, grupo que definia de fato as políticas negacionistas do Ministério da Saúde para sabotar o combate à pandemia. Isso significa que o desgoverno Bolsonaro é diretamente responsável pelos horrores praticados pela Empresa (1). Segundo a CPI, a Prevent Senior inventou o “personal da morte”, nome técnico que o plano de saúde dava para o cargo era “paliatista”, mas o foco era impedir um tratamento mais caro para quem ainda tinha chances de se recuperar (2). “A Prevent Senior tinha do governo autorização para matar”, diz senador Rogério Carvalho (3).
CPI da Covid, que indiciou Bolsonaro em 9 crimes, vê ‘enrolação’ da PGR; procuradoria diz que pediu ao STF para retirar sigilo das investigações (9).
Em resumo, a pandemia foi terrivelmente trágica principalmente para os mais de 600 mil mortos e seus familiares, mas para o governo Bolsonaro e para o Prevent Senior foi uma grande oportunidade de negócio.
Fonte:
1 – https://twitter.com/MarceloFreixo/status/1442865972734476295
4 – https://www.bbc.com/portuguese/brasil-57683689
EMANUEL CANCELLA – Advogado (OAB/RJ 75.300), ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex-diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), fundador e coordenador da FNP, ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, colunista desta Tribuna da Imprensa Livre, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido no site Mercado Livre. Em função das boas práticas profissionais recebeu em 2017 o Prêmio em Defesa da Liberdade de Imprensa, Movimento Sindical e Terceiro Setor, parceria do jornal Tribuna da Imprensa Livre com a OAB-RJ.
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