Por Kleber Leite

A maré não está para peixe.

Poucas vezes vi o Flamengo vencer com o time saindo de campo vaiado.

A novidade ficou por conta da escalação de Pedro e, em consequência, com Arrascaeta e Éverton Ribeiro jogando mais recuados.

O primeiro tempo até que foi razoável, com amplo domínio do Flamengo, embora tendo somente uma oportunidade clara de gol, que Pedro não perdoou.

Aliás, este foi o melhor lance de toda partida, com uma enfiada espetacular de Gabigol para Matheuzinho. Gabigol reviveu Gérson, o “Canhotinha de Ouro”.

Segundo tempo, triste. O que será que ocorre? Baixo astral? Falta de sintonia entre treinador e time? Fisicamente estamos deixando a desejar? Impaciência da torcida?

Talvez um pouquinho de cada interrogação….

O que mais separa este time daquele que encantou a torcida é que antes eram criadas inúmeras oportunidades em todos os jogos, enquanto hoje, são raras as oportunidades claras de gol.

Antes, quando a bola era perdida, nosso time corria atrás como se, faminto estivesse atrás de um bom prato de comida. Está faltando alguma coisa. Ou, algumas coisas…

Na tal coletiva, anunciada como se algum fato novo fosse revelado, nada ocorreu. Aliás, “Batom na cueca não tem explicação”. Nenhum profissional deve tornar público um assunto interno. E, Paulo Sousa fez isso.

O pior de tudo, foi ouvir o treinador dizer que gostou da atuação do time.

Melhor ouvir isso do que ser surdo…

KLEBER LEITE é jornalista, radialista, empresário, dirigente esportivo, blogueiro e colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre. Fundador da Klefer Marketing Esportivo em 1983.


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