Por Kleber Leite

Atlético-GO 1 x 1 Flamengo. Antes do papo sobre a nossa estreia no Campeonato Brasileiro, duas observações e um apelo.

Na transmissão do nosso jogo, o locutor Luiz Carlos Jr. indagou ao “maestro” Júnior se ele contrataria Andreas Pereira.

Júnior, meio sem jeito, disse que contrataria, por se tratar de um jogador jovem, porém, registrando a infelicidade de Andreas na decisão pela Libertadores. A pergunta – que me desculpe Luiz Carlos Jr. – foi mal formulada. O questionamento correto seria: Júnior, você contrataria Andreas Pereira, por sessenta milhões de reais, para ter 75% dos direitos econômicos do jogador?

Ficaria muito mais fácil para nosso “Capacete” responder…

Ainda sobre a transmissão: PVC se referiu ao treinador Paulo Sousa, como se o Flamengo tivesse contratado Rinus Michels ou Pepe Guardiola…

O apelo: segunda-feira é uma oportunidade única para o sócio do Flamengo comparecer à reunião do Conselho Deliberativo e ajudar a corrigir enorme injustiça cometida contra o presidente Eduardo Bandeira de Mello. A reunião do Conselho Deliberativo terá início às 19h.

O jogo

O torcedor do Flamengo esperava mais do seu time. O torcedor do Atlético Goianiense, após goleada de 4 a 0, pela sul-americana, sobre a LDU, também esperava algo melhor do que viu.

Nosso time começou muito mexido. Parte por conta de problemas médicos, além das decisões completamente fora de esquadro do treinador.

O time escalado tinha três volantes: João Gomes, Andreas e Thiago Maia. Com isso, ninguém para criar. Éverton Ribeiro no banco. Brincadeira!!!

Gabigol jogando como se ponta direita fosse.

Bruno Henrique, atacante, jogando de ala.

Por falar nisso: o que faz Renê no Flamengo? Sem Felipe Luiz, de novo, Léo Pereira…

Marinho inexiste para o treinador.

E, paralelo a tudo isso, está mais do que na cara que não há nenhuma sintonia entre comandante e comandados.

Não tenho nenhuma dúvida com respeito à qualidade do nosso elenco. Como não tenho a menor dúvida da absoluta necessidade de profunda reformulação na nossa estrutura do futebol.

Em síntese, se tivéssemos um time mais bem arrumado, se o astral fosse outro, e se Pedro tivesse um pouquinho mais de sorte…

Não faltou emoção, mas começamos deixando dois pontinhos para trás.

KLEBER LEITE é jornalista, radialista, empresário, dirigente esportivo, blogueiro e colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre. Fundador da Klefer Marketing Esportivo em 1983.


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