Por Indianarae Siqueira –

E nas olimpíadas as pessoas não binárias disputarão de que lado !?!

Vão criar uma categoria para não binaries?

E nos esportes em geral?

E na medicina como será?

E na biologia? Na genética? No campo dos direitos?

O mundo que conhecemos sobreviverá a não binaridade?

Vc entende porque a não binaridade não é só sobre não querer ser mulher ou não querer ser homem. Não é sobre igualdade de gênero e sim sobre a abolição de gênero. O que é muito mais profundo.

A não binaridade derruba padrões de gênero que em algum momento foram estabelecidos (inventados) se tornando depois pré-estabelecidos após o nascimento (atualmente antes do nascimento com a tecnologia da ultrassonografia ) e isso não tem nada a ver com genética ou biologia. E sim sobre um grupo dominante que se reuniu e decidiu que seria assim.

A não binaridade é a volta ao início. Não é a invenção de algo novo. Mas sim o retorno a fonte.

Ou seja: A não binaridade é perceber seres humanos somente como seres humanos e não classifica- los através de cromossomos (que já se provou ser falso) ou através de uma única genitália (us intersexus são a prova viva que isso é uma violência contra pessoas não consideradas unibinarius*).

A não binaridade é libertação , é revolução e uma luta que jamais deveria ter existido pra voltar a se respeitar o início da criação da vida onde antes da classificação como humanos somos: Animais mamíferos, racionais, vertebradus, sescientes.

SESCIENTES COMO TODOS OS ANIMAIS VERTEBRADUS E INVERTEBRADUS, MAMIFEROS / OVIPARUS VIVIPARUS / MONOTREMADUS.

A próxima luta seria qual então? A luta anti-rsoecies?

A de não humanes?

Putz, e eu que pensei que tinha acabado.

ABAIXO O ESPECICISMO HUMANÓIDE.

E ME GRITARAM: MONSTRU.


*Unibinarius seria único corpo com características de ambos os gêneros binários estabelecidos / pré estabelecidos.

INDIANARAE SIQUEIRA – TransVestiAgenere, pute, ateie, vegane, presidente do Grupo Transrevolução-RJ, da REBRACA LGBTIA+, coordenadora do PreparaNem, Casa Nem Abrigo LGBTIA+, Rede Brasileira de Prostitutas, Fórum TT RJ e Coletivo Davida.

SIRO DARLAN – Editor e Diretor do Jornal Tribuna da imprensa Livre; Juiz de Segundo Grau do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ); Mestre em Saúde Pública, Justiça e Direitos Humanos; Pós-graduado em Direito da Comunicação Social na Universidade de Coimbra (FDUC), Portugal; Coordenador Rio da Associação Juízes para a Democracia; Conselheiro Efetivo da Associação Brasileira de Imprensa; Conselheiro Benemérito do Clube de Regatas do Flamengo. Em função das boas práticas profissionais recebeu em 2019 o Prêmio em Defesa da Liberdade de Imprensa, Movimento Sindical e Terceiro Setor, parceria do Jornal Tribuna da Imprensa Livre com a OAB-RJ.


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