Redação

Luxuosa mansão, localizada na Avenida Niemeyer, valeria cerca de R$ 15 milhões e foi leiloada por R$ 2,75 milhões.

Em maio do ano passado, você leu sobre uma ”mansão dos sonhos” localizada em São Conrado, na Zona Sul da capital fluminense, que seria leiloada após o casal a quem pertence o imóvel ter se separado há alguns anos. Pois bem, o caso teve desdobramentos de lá para cá.

De acordo com informações obtidas com exclusividade pela reportagem, a casa foi a leilão pela primeira vez em 23 de junho de 2020, tendo diversos interessados em aproximadamente 3 horas de duração. Ela, então, foi adquirida por um empresário de Minas Gerais por R$ 4,75 milhões, sendo seu valor original estimado na casa dos R$ 15 milhões.

No entanto, o comprador teria sido impedido de visitar a casa pela antiga proprietária, Mariah Martins Rangel, e, por isso, acabou optando por desistir da aquisição, mesmo já tendo adiantado os 5% (R$ 237.500) de comissão que o leiloeiro responsável, Silas Pereira, teria direito.

Com a desistência, uma semana depois (30/06), a mansão voltou novamente a leilão. Segundo relatos também obtidos pela reportagem, porém, misteriosamente os interessados desapareceram (fontes dizem que não conseguiram acesso ao sistema) e a ”disputa” acabou sendo vencida em apenas um único lance, que durou 3 minutos e foi justamente da antiga dona do imóvel, Mariah, que pagou espantosos R$ 2,75 milhões, ou seja, R$ 2 milhões a menos que o valor do primeiro leilão.

Vale ressaltar que, para tentar entender melhor a complexidade do caso, isto é, uma luxuosa mansão que vale aproximadamente R$ 15 milhões ter sido leiloada por menos de R$ 3 milhões, o DIÁRIO DO RIO tentou contato com as 3 partes diretamente envolvidas, ou seja, Mariah e seu ex-marido, Antônio Veronese, donos do imóvel, e o leiloeiro Silas, responsável pela venda. No entanto, até o fechamento desta matéria, não obtivemos resposta de nenhuma das partes. A matéria será atualizada caso quaisquer deles queiram se manifestar.

Fonte: Diário do Rio


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NOTA DO EDITOR: Quem conhece o professor Ricardo Cravo Albin, autor do recém lançado “Pandemia e Pandemônio” sabe bem que desde o ano passado ele vêm escrevendo dezenas de textos, todos publicados aqui na coluna, alertando para os riscos da desobediência civil e do insultuoso desprezo de multidões de pessoas a contrariar normas de higiene sanitária apregoadas com veemência por tantas autoridades responsáveis. Sabe também da máxima que apregoa: “entre a economia e uma vida, jamais deveria haver dúvida: a vida, sempre e sempre o ser humano, feito à imagem de Deus” (Daniel Mazola). Crédito: Iluska Lopes/Tribuna da Imprensa Livre.