Por Iata Anderson –
Onze anos depois de deixar a Inglaterra, Cristiano Ronaldo, 36 anos, volta ao Manchester United, multimilionário, megacampeão, atendendo a um chamado de Sir Alex Ferguson, seu primeiro treinador na equipe inglesa, onde jogou de 2003 a 2009, antes de se transferir para o Real Madrid.
Ganhou uma Champion, um Mundial de Clubes e foi escolhido Melhor do Ano, suas primeiras grandes conquistas. E não ficou barato para o United atravessar uma transação que envolvia o Manchester City, de Pep Guardiola, que sonhava em dirigir o maior atacante do futebol mundial. CR7 vai custar 25 milhões de euros, mais de 158 milhões de reais. Salários de 20 milhões de euros, por temporada, mensal de 13,75 milhões de Reais.
Outra transferência, essa na casa do bilhão, praticamente certa, é a saída de Kylian Mbappé, de 22 anos, para o Real Madrid, há duas temporadas sem uma grande contratação, depois de comprar o belga Eden Hazard por 100 milhões de euros (640 milhões de Reais), caríssima para um jogador que teve 10 contusões no último ano e ainda não se fixou, por isso, no time titular.
Mbappé fez os dois gols da vitória do PSG sobre o Reims, na estreia de Messi. Com certeza os merengues terão um ataque para fazer frente a Neymar, Messi e Di Maria no PSG. Basta escalar Mbappé, Benzeza e Hazard, em forma.
Tite, o ultrapassado técnico da seleção brasileira, anunciou mais uma convocação, agora para três jogos da fase de Classificação (erradamente chamado de Eliminatórias pela grande mídia) para a copa do mundo, no Qatar. Nem precisava, bastava fazer um combinado Flamengo/Atlético/Palmeiras e estamos conversados. Se é mais uma chamada para agradar sei lá quem, ótimo, estão todos satisfeitos.
Convocar jogadores – Miranda e Hulk, mesmo em grande momento técnico e físico – acima de 35 anos nem pensar em renovação. Foram úteis, mas não é o momento. Se for para montar um time para o mundial, tudo bem, aceitável, mas sabemos que não é isso. O que sobra na CBF é falta de critério, não será agora que vai aparecer qualquer coisa nesse sentido.
Lionel Messi começou no banco de reservas até aos 57 minutos, quando saiu para o aquecimento, que durou apenas 6 minutos. Entrou com a camisa 30 no lugar de Neymar, provocando uma agitação nos torcedores locais, que o viram pela primeira vez vestindo uma nova camisa, a terceira de sua vitoriosa carreira. A primeira, do Newell’s Old Boys, de 1995 a 2000 (dos 8 aos 13 anos), quando se transferiu para o Barcelona, onde jogou de 2000 a 2021.
Aos 34 anos, Messi poderá jogar, pela vida regrada que leva e correndo com moderação, mais umas cinco temporadas em alto nível.
Por aqui nada novo, a não ser o empate do Atlético Mineiro com o Red Bull Bragantino (1×1), encurtando a distância para o Flamengo que voltou a golear (4×0) com três gols de Gabriel.
O Galo, de Cuca, fez mais uma partida espetacular, em movimentação e intensidade, verdadeira “caça” ao adversário, mas há dias que a noite não é boa. Mesmo assim, impressiona a recomposição do time, que não se abate nem diminui a pegada com as substituições. Tem excelente condicionamento e banco de reservas fortíssimo. Não tenho nenhuma dúvida que o campeonato atual vai ficar entre esses dois times.
Parabéns, professor Cristiano Nunes, preparador físico do Galo, excelente trabalho.
IATA ANDERSON – Jornalista profissional, titular da coluna “Tribuna dos Esportes”. Trabalhou em alguns dos principais veículos de comunicação do país como as Organizações Globo, TV Manchete e Tupi; Atuou em três Copas do Mundo, um Mundial de Clubes, duas Olimpíadas e todos os Campeonatos Brasileiros, desde 1971.
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