Por Bolivar Meirelles –
Minhas contradições com o Duque seriam pelo seu conservadorismo.
Aliás, já o próprio General Osório, confiado nas armas pelo Duque, as tinha. Questão de competência e liderança militar. Na política discordâncias, o General era um liberal, o Duque um conservador. O Jair Bolsonaro o que é? Um apátrida oportunista? Caxias, Pacificador…acabou com todos os movimentos dos que se levantaram contra a monarquia, o império. Leal ao Estado. Até mais que ao Povo. Monarquia, império português. Parte do império brasileiro. Sempre meio Inglês. Defendeu tudo, fundamentalmente os equívocos monárquicos. “Lealdade canina”. Jair Bolsonaro, contra o Povo, contra o Estado brasileiro. Soldado é soldado. Defesa do Povo e do Estado. Juramento à Bandeira Nacional. Com “ordem e progresso ” ou não. Brasil brasileiro. Brasil estrangeiro? Dúvidas duvidantes. Clareza meridiana. Sol de meio dia. Vertical. A pino. Fica “dúvida cruel!”. A que soldado festejar hoje? Impunes golpistas de todos os tempos? Pacificadores? Legalistas? Soldados não são entornos nem contornos. São instrumentos do Estado. Não de Governo. Soldados do Povo…com o Povo. Brasil, antes Santa Cruz…Cruz da Santa. Tratado de Tordesilhas… Pátria variável em seu território. Don Pedro ll, as armas de Caxias, a habilidade de Rio Branco. Todos três monárquicas personalidades. Imperador, Duque e Barão. Todos titulados monárquicos. Leais ao Estado Brasileiro à época. Brasil mudado, República. Jair Bolsonaro, seus vários militares encharcando seu governo, mesmo em muitos cargos civis. Jair Bolsonaro leal a si e a seus numerados filhos. Filha? Bobeada… Militarista machista. Horror! Terror! Dia do Soldado. Tantos soldados na cabeça confusa desse Povo Brasileiro. Cai na queda! Impossível não cair. Quedo povo brasileiro hoje quase dominado. Militarismo instalado. Concordância de civis militaristas.
Militares civilistas, com o Povo se coloquem.
Lembremos que vários constituintes, majoritariamente, em 1988, deixaram passar esse militarista artigo 142, deixaram essa anistia política permitir que torturadores e assassinos em quartéis fossem anistiados. Pior ainda, constituintes federais de 1988, não reintegrar ao serviço ativo, os heróicos militares legalistas. Defensores do Governo eleito pelo Povo Brasileiro, o de João Goulart.
Pelo menos, ao soldado, em todos os seus níveis, de raso a General de Exército, cabe defender o Povo Brasileiro, o Estado Nacional e o Patrimônio do Povo. A luta tem de continuar com militares e civis…todos civilistas. Foco na Pátria Grande. Uma Pátria sem fronteiras, sem classes a serem pacificadas, sem diferença de raça, gênero e outras discriminações. Aliás! Por uma Pátria Universal, uma Pátria da Humanidade. A luta é árdua e contínua. Estejam nela soldados do Brasil!
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Viva Frei Tito
Viva a memória dos que resistiram aos governos ditatoriais militares no pós 1964 e que duraram por 21 anos! Abaixo o fascismo! Abaixo o militarismo! Existem militares civilistas e existem civis militaristas.
Um dia teremos uma Pátria Grande, sem fronteiras e sem classes sociais, sem diferença de raças, sem discriminações por gênero, com respeito as opções afetivas. Uma Pátria Igualitária. Respeito as opções de culto religioso ou de ateísmo. Pátria Grande sem miseráveis e famintos sem patrimônio individual, tudo coletivo. Suprimento às necessidades. Respeito à Natureza. A partir daí o ser humano poderá olhar para o outro ou outra e ver um igual em recursos e direitos embora com as individualidades respeitadas.
Nessa época poderemos exercer o abraço fraternal.
BOLIVAR MARINHO SOARES DE MEIRELLES – General de Brigada Reformado, Cientista Social, Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, Mestre em Administração Pública, Doutor em Ciências em Engenharia de Produção, Pós Doutor em História Política, Presidente da Casa da América Latina.
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