Redação –
O nível de dióxido de carbono registrado por uma estação de pesquisa atmosférica no Havaí em maio de 2021 foi o mais alto em 63 anos, quando as medições iniciaram. Segundo o Observatório Mauna Loa, o recorde foi de 419 partes por milhão. O anúncio foi feito por cientistas da NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional) e do Instituto de Oceanografia Scripps nesta 2ª feira (07.jun.2021).
“Estamos adicionando cerca de 40 bilhões de toneladas métricas de poluição de CO2 à atmosfera por ano”, disse Pieter Tans, um cientista sênior do Laboratório de Monitoramento Global da NOAA.
Segundo ele, a prioridade no combate à crise climática deve ser a redução de emissão de gás carbônico.
“Essa é uma montanha de carbono que extraímos da Terra, queimamos e liberamos na atmosfera como dióxido de carbono – ano após ano. Se quisermos evitar mudanças climáticas catastróficas, a maior prioridade deve ser reduzir a poluição de CO2 para zero na data mais próxima possível”, acrescentou.
De maio de 2020 a maio de 2021, o aumento foi de 1,8 partes por milhão, alta que é um pouco menor do que nos anos anteriores. No entanto, nos primeiros 5 meses de 2021, o aumento médio foi de 2,3 partes por milhão, número que se aproxima dos aumentos anuais verificados de 2010 a 2019.
O Observatório Mauna Loa é considerado um ponto de amostragem de referência devido à sua localização isolada, longe de fontes de poluição.
Fonte: Poder360
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