Por Alcyr Cavalcanti

Começou o Campeonato Brasileiro de Futebol, em sua edição 2020 em suas quatro divisões em meio a uma Pandemia que já vitimou mais de 100 mil pessoas, por causa do Vírus alguns jogos foram adiados pela contaminação de alguns jogadores, em testagem feita por exigência sanitária. A triste marca desse torneio são os estádios vazios, sem nenhum torcedor, que vai ter de se contentar com  a telinha da TV ou do velho e bom radinho de pilha, ou na era da modernidade no celular da última geração.

Como no ano passado o Flamengo é (ou era) o franco favorito, mas perdeu seus dois primeiros jogos, e foi goleado pelo Atlético de Goiás, tipo recém saído da segunda divisão. A mudança de técnico, com a saída do vitorioso Jesus parece ter influenciado o elenco que não tem conseguido acertar o pé. Atlético Mineiro é a surpresa com o elétrico Jorge Sampaoli que deve chegar entre os primeiros.

No Rio à exceção do Flamengo, por causa de seu elenco milionário, nem Botafogo nem Vasco nem Fluminense devem botar a mão na taça, vão brigar para permanecer no Grupo de Elite ou tentar uma vaga na Sul Americana. Com um calendário mais do que apertado, os clubes vão ter de se reinventar para cumprir um calendário exótico em meio a vários torneios simultâneos para alegria dos empresários e esgotamento dos jogadores nesse grande mercado planetário do futebol, que deixou de ser uma paixão mundial através de um esporte para se tornar em um grande negócio para engordar os cofres da poderosa Federação Internacional , a FIFA.


ALCYR CAVALCANTI – Fotógrafo, jornalista, professor universitário, ex-presidente da ARFOC, ex-secretário da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre. Trabalhou em alguns dos principais veículos de comunicação do país como as Organizações Globo, Última Hora e o jornal O Dia.