Por Sergio Muylaert

Presumo um país entregue a si mesmo. O poço sem fundo tem nome: escandalização. E o limite do apodrecimento ultrapassa o tamanho de qualquer corda para atingir a promiscuidade montada a peso de ouro para esse gigantesco aparelhamento estatal.

Desde de janeiro de 2019 a mídia hegemônica arrancou, em definitivo, a própria máscara de tanta desfaçatez postada como cabo-de-guerra para o retrocesso do sistema jurídico e da ordem econômica.

O cansaço e a fadiga cederam lugar a indiferença e a acomodação da opinião pública e se fundem com o baralho falsificado das noticias produzidas pela mídia hegemônica.

Nada a ocultar sobre o criminoso esquema midiático na contramarcha dos fatos escabrosos da vida nacional revelados pela totalidade da imprensa internacional.

O jogo traiçoeiro atual das potentes editorias ao promover propagandisticamente projetos anacrônicos de uma politica pública inexistente é apostar no pior para o nosso país.

No mais, são gravíssimas violações aos preceitos constitucionais sobre direitos fundamentais de informação e ao que dizem os pactos e as convenções internacionais de Direitos Humanos.

Tudo na prática desses estratagemas tende a que se comprovem o selo e o timbre de uma imensa traição.


SÉRGIO MUYLAERT é advogado, escritor, membro do IAB Nacional, ex-presidente e fundador da Associação Americana de Juristas, Seção Brasileira/DF.

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