Redação

A Astrazeneca, conglomerado farmacêutico do Reino Unido, decidiu interromper a testagem em massa da sua vacina contra a covid-19 porque 1 participante do Reino Unido apresentou “reação adversa severa” à substância. A imunização é desenvolvida em parceira com a Universidade de Oxford.

A informação foi divulgada pelo site especializado em saúde StatNews nesta 3ª feira (8.set.2020). A reportagem ressalta que não está claro se a suspensão foi iniciativa da Astrazeneca e nem quanto tempo deve durar.

Um porta-voz da Astrazeneca definiu a suspensão como “uma ação de rotina que deve acontecer sempre que houver uma doença potencialmente inexplicada em 1 dos testes”. O responsável acrescentou que a empresa trabalha “para agilizar a revisão do evento único”, de forma que o impacto no cronograma de testes seja o menor possível.

Eis o que a a Astrazeneca informou em nota:

“Como parte dos testes globais em andamento, randomizados e controlados da vacina de Oxford contra o coronavírus, nosso processo de revisão padrão desencadeou uma pausa na vacinação para permitir a revisão dos dados de segurança.

Esta é uma ação rotineira que deve acontecer sempre que houver uma doença potencialmente inexplicada em 1 dos testes enquanto ela é investigada, garantindo a manutenção da integridade dos testes.

Estamos trabalhando para acelerar a revisão do evento único para minimizar qualquer impacto potencial no cronograma do teste.

Estamos comprometidos com a segurança de nossos participantes e os mais altos padrões de conduta em nossos testes”.

Depois que a informação foi divulgadas, as ações da empresa caíram mais de 6% no pregão depois do horário comercial em Nova York.

VACINA NO BRASIL

A substância é a mesma aplicada em cerca de 9.000 profissionais da saúde no Brasil. O governo federal abriu crédito de R$ 1,9 bilhão para adquirir 100 milhões de doses da vacina e a tecnologia para produzi-la no país.

A expectativa era que o contrato fosse fechado no início de setembro e que a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) iniciasse a fabricação em abril de 2021. O Poder360 entrou em contato com o Ministério da Saúde para comentar o assunto. Não houve retorno até a publicação deste texto.


Fonte: Poder360