Redação

Após 72 horas, o Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) atingiu o limite de R$ 1,195 bilhão que tinha disponível para contratos de crédito por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). No entanto, segundo o Ênio Meinen, diretor de operações da cooperativa, o Sistema já solicitou ao governo federal ampliação do limite.

“Já pleiteamos recursos adicionais porque há muitos cooperados nossos que ao chegarem e baterem na porta da cooperativa, poxa, o recurso nesta primeira etapa já acabou”, destacou, em entrevista nesta tarde para a Live da IstoÉ Dinheiro. Para Meinen, o Ministério da Economia deverá liberar mais “entre R$ 10 bilhões e R$ 12 bilhões” e o Sicoob quer mais do que R$ 1,1 bilhão, montante que começou a operar na segunda-feiura (13). “Nós já apresentamos o pleito, e somos candidatíssimos para alguns destes bilhões”, afirmou.

O Pronampe conta com a garantia do Fundo Garantidor de Operações (FGO), que cobre até 85% de eventuais inadimplências.

As linhas do têm prazo de 36 meses, com 8 meses de carência para a liquidação da primeira prestação. Ou seja, o tomador só começa a pagar o financiamento no nono mês, desembolsando 28 prestações com juros máximos.

Segundo as regras do programa, os juros são a taxa Selic (juros básicos da economia) mais 1,25% ao ano. Com a Selic em 2,25% ao ano, o percentual fica em 3,5% ao ano.

A Caixa Econômica federal, por exemplo, teve o limite ampliado para R$ 5,9 bilhões, após ter contratado R$ 4,24 bilhões, e também viu os recursos acabarem.

O Itaú Unibanco, que também operou, viu os R$ 3,7 bilhões que a instituição financeira tinha direito de emprestar emprestar para as Micro e Pequenas Empresas (MPEs) também cessaram em alguns dias.

Confira aqui a entrevista de Meinen.


Fonte: ISTOÉ Dinheiro