Redação –
Um mês depois de ter sido indicado pelo governo para presidir o conselho de administração da Petrobras, o operador financeiro Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, desistiu de submeter o seu nome à assembleia de acionistas que elegerá o novo colegiado da empresa no dia 13.
Mesmo tendo negociado por pelo menos três meses sua ida para o conselho da estatal, onde já trabalhou por 26 anos, Landim deu uma justificativa oficial pouco convincente, numa nota oficial que publicou no site do Flamengo nesta madrugada.
DIZ LANDIM – “Como já foi amplamente divulgado pela imprensa, tive a honra de ser convidado para presidir o conselho de administração da Petrobras. Resolvi abrir mão desta indicação, concentrando todo meu tempo e dedicação para o ainda maior fortalecimento do nosso Flamengo. Encaminhei ao exmo. ministro de Minas e Energia, sr. Bento Albuquerque, um documento com esta posição, deixando claro meu agradecimento pelo convite e relatando minha preocupação em não conseguir, dada a dedicação que as duas instituições demandariam nesse momento, exercer ambas as funções com a excelência por mim desejada e à altura que a Petrobras e o Flamengo merecem.”
A nota de Landim foi divulgada horas depois de mais uma derrota do Flamengo numa disputa de título. Desta vez, para o Fluminense, que levou a taça do Cariocão de 2022.
E esse vice-campeonato do Flamengo, contudo, não é de modo algum o real motivo do recuo de Landim, embora o momento de sua divulgação e a sugestão de que ele não conseguiria tocar o Fla e a Petrobras ao mesmo tempo estejam presentes na carta de desistência.
RESISTÊNCIAS INTERNAS – Em conversas com interlocutores, segundo o site “Poder 360”, Landim tem dito que percebeu “que seria muito difícil vencer resistências internas para tornar a companhia mais ágil e preparada para um saneamento visando à uma futura privatização”. Uma justificativa capenga, sem dúvida.
Landim conhece a estatal como poucos (trabalhou nela por 26 anos). Como só agora, depois de ter negociado com o governo desde o fim do ano passado o seu retorno para a estatal ele chegou à essa conclusão?
E como fica Adriano Pires, que ele trabalhou para que fosse indicado presidente da Petrobras? Que faria dupla com ele? Se Landim avalia (avalia agora, ressalte-se) que a Petrobras é uma empresa complicada demais para ser transformada, o que dirá Adriano Pires?
Fonte: O Globo
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