Redação

Vivaldo Barbosa – deputado constituinte em 1988, trabalhista histórico – deu depoimento para o site Viomundo.

Ele diz que ouviu da boca de Leonel Brizola — herdeiro de Getúlio Vargas e de João Goulart — que Ciro Gomes era muito “autoritário”.

Vivaldo denuncia o PDT como um partido que foi capturado pelo presidente, o secretário-geral e Ciro por causa do Fundo Partidário.

Ele diz que o presidenciável do PDT não tem um partido suficientemente forte para governar sem ceder à direita.

Vivaldo tem muitas críticas aos dois mandatos do ex-presidente Lula: a escolha de ministros do Supremo Tribunal Federal sem nem consultar petistas da área jurídica, como Celso Bandeira de Mello; o não enfrentamento da mídia corporativa; falta de mobilização popular; o enquadramento dos militares e maior cautela na relação com os Estados Unidos, que apoiaram o golpe de 2016 contra Dilma.

Porém, acompanhando os últimos discursos de Lula, ele acredita que o ex-presidente e o PT aprenderam as lições às custas de muito sofrimento, das condenações do mensalão às da Lava Jato.

Ele considera que Lula não seria capaz de fazer isso sem ter por trás um partido forte e com capilaridade, como o PT.

Por isso, como parte de um grupo trabalhista, Vivaldo pretende retomar o projeto de aproximação de seu grupo com a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, para formalizar o apoio a Lula em 2022.


Fonte: Viomundo