Por Bolivar Meirelles

Impressionantemente sórdida é a expressão do subserviente, sabujo, General de Divisão, ainda na ativa, Pazuello, de que “Um manda e o outro obedece”. Referência ao recuo do que, na véspera havia se posicionado frente a promissora vacina pesquisada pelo Instituto Butantã contra o Covid 19. Submetia-se, após compromisso “escancaradamente público” de que daria apoio financeiro a qualquer vacina que superasse os obstáculos de sua aprovação. Por coceiras ideológicas e por motivação de ter o governador de São Paulo, ex confrade eleitoral que colocou a ambos nos principais postos executivos da República, Presidente da República e Governador de São Paulo. Naturais pretendentes ao posto máximo em 2022, um a reeleição e o outro a eleição, ambos pela direita conservadora, o capitão pela extrema direita, o comunicador pela direita liberal.

E o General de Intendência, o Paraquedista Pazuello, o que tem com tudo isso? Caiu, sem paraquedas no cargo para que nunca havia se preparado: Ministro da Saúde do capitão corresponsável ou coirresponsavel em tempo de crise de pandemia, a do Novocoronavirus, o Covid 19. Militar vacilante leva a tropa a derrota. Militar subserviente é observado, por chefes e subordinados como covarde. Além de manchar, quando General da Ativa, a corporação a que pertence. O Exército Brasileiro não deveria ser para fracos subservientes. Para não ficar procurando exemplo de bravos militares, citarei um, admirado por todas as correntes ideológicas das Forças Armadas Brasileiras, o heroico tenente Antônio Siqueira Campos, comandou os rebeldes de 5 de julho de 1922 no Forte de Copacabana, no dizer desse herói:

“Da Pátria nada se exige, nem mesmo compreensão”

Revoltou-se mas ficou com a Pátria.

Infelizmente, o vergonhoso “Ministro da Saúde” General de Divisão da Ativa tem a subserviente frase: “Um manda e o outro obedece”. Subserviente a frase do General, altiva a frase do Tenente herói de 1922. Por isso ao Tenente Antônio de Siqueira Campos faz justiça o que está em sua lápide “A rebeldia é a mais alta disciplina do caráter” frase lapidar de Inginheros.
General Pazuello, será que esqueceu da frase tão corrente nas corporações militares brasileiras?:

“Ordem errada não se cumpre!”


BOLIVAR MARINHO SOARES DE MEIRELLES – General de Brigada Reformado, Cientista Social, Mestre em Administração Pública, Doutor em Ciências em Engenharia de Produção, Pós Doutor em História Política e Presidente da Casa da América Latina.

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