Por Carlos Newton –

O Ministério da Defesa divulgou nota oficial nesta terça-feira em que esclarece a participação das Forças Armadas na fiscalização do sistema eletrônico de votação.

A mensagem do ministro Paulo Sérgio Nogueira confirma as informações da Tribuna da Internet, único órgão da imprensa que esclareceu tratar-se de um erro do repórter da Folha, que mencionou  equivocadamente “um acordo” com o TSE para acesso diferenciado aos dados da apuração.

Conforme a TI anunciou, com exclusividade, jamais houve esse “acordo”, até porque os dados da apuração estão disponíveis na internet com total transparência, não é preciso ter autorização do TSE para acessá-los.

MAL ENTENDIDO – Fica claro que ocorreu um mal entendido, mas o pior é que a Folha de S. Paulo, em matéria publicada após a nota de esclarecimento da Defesa, resolveu fazer um papel ridículo, publicando artigo sob o título “Moraes escanteia fiscais das eleições e negocia com militares a portas fechadas no TSE”, dizendo que “o ministro diverge de Fachin, ex-presidente do tribunal, que havia fechado o diálogo com as Forças Armadas.

A equivocada matéria da Folha , que publicaremos a seguir, é altamente fantasiosa e cultiva uma “teoria conspiratória” verdadeiramente patética, que teria a participação de Alexandre de Moraes.

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NOTA DO MINISTÉRIO DA DEFESA

Sobre a matéria veiculada pela Folha de São Paulo nesta segunda-feira, 12/9, intitulada “Forças Armadas farão apuração paralela em tempo real com 385 urnas”, o Ministério da Defesa esclarece que, em relação à apuração das eleições 2022, as Forças Armadas não solicitaram qualquer permissão de acesso diferenciado em tempo real aos dados enviados para a totalização do pleito eleitoral pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), cuja realização é competência constitucional da Justiça Eleitoral.

Com base na Resolução nº 23.673-TSE/2021, as Forças Armadas têm atuado como uma das entidades fiscalizadoras, legitimadas a participar das etapas do processo de fiscalização do sistema eletrônico de votação.

Por fim, cabe ressaltar que o Ministério da Defesa e as Forças Armadas não demandam exclusividade e tampouco protagonismo em nenhuma etapa ou procedimento da fiscalização do sistema eletrônico de votação e permanecerão pautando a sua atuação pela estrita observância da legalidade, pela realização de um trabalho técnico e pela colaboração com o TSE.

CARLOS NEWTON é jornalista, editor do blog Tribuna da Internet.

Enviado por André Cardoso – Rio de Janeiro (RJ). Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com


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