Redação

Ex-presidente é vacinado em São Bernardo do Campo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi vacinado contra a covid-19 na manhã deste sábado (13.mar.2021). Lula tem 75 anos de idade e recebeu a 1ª dose da CoronaVac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.

Lula estava acompanhado do deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), ex-ministro da Saúde no governo Dilma Rousseff (PT).

Em transmissão ao vivo nas redes sociais, Lula criticou a atuação do presidente, Jair Bolsonaro, e do seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante a pandemia.

“Estou feliz e espero que essa vacina dê o resultado que eu sonho e que o povo brasileiro sonha, porque tudo o que o povo brasileiro quer é tomar uma vacina para se ver livre desse monstro chamado coronavírus. É por isso o presidente da República precisa parar de ser ignorante, o ministro da Saúde precisa parar de tratar as pessoas como se elas fossem ignorantes nesse país. Eles têm que aprender a respeitar o sentimento do povo brasileiro”, disse Lula em uma transmissão feita em seu perfil no Facebook.

Lula disse que governadores, prefeitos e empresas devem poder comprar vacinas por conta própria. Nesta 4ª feira (10.mar), Bolsonaro sancionou a lei que permite Estados, municípios e entes privados a comprarem vacinas contra a covid-19.

“A vacina é imprescindível e o governo federal tem que seguir a responsabilidade de comprar vacina para todo mundo e distribuir para que todos os brasileiros tenham direito a uma vacina”, declarou. (Fonte: Poder360)

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Defesa de Lula tem cinco dias para responder ao recurso contra anulação das condenações

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta sexta-feira (12) manter a decisão que anulou as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Lava Jato na Justiça Federal do Paraná. Fachin anulou as condenações na segunda-feira. Com isso, Lula recuperou os direitos políticos e voltou a ser elegível.

Nesta sexta, a Procuradoria Geral da República (PGR) recorreu da decisão e pediu ao ministro que reconsiderasse o entendimento ou submetesse o caso ao plenário do STF.

PLENÁRIO DECIDIRÁ – Fachin, então, abriu prazo de cinco dias para que os advogados de Lula se manifestem sobre o recurso da PGR. Depois da defesa entregar as considerações, o ministro levará o caso para julgamento no plenário.

“Mantenho as razões que levaram a conceder o habeas corpus, porquanto apliquei ao caso a orientação majoritária do colegiado, a ser ou não mantida no pleno”, escreveu o ministro.

Ao decidir sobre pedido de habeas corpus da defesa de Lula, apresentado em novembro do ano passado, Fachin declarou a incompetência da Justiça Federal do Paraná para julgar quatro ações — triplex do Guarujá; sítio de Atibaia; e duas relacionadas ao Instituto Lula.

“JUIZ NATURAL” – Segundo o ministro, a 13ª Vara Federal de Citiba — cujos titulares na ocasião das condenações eram Sergio Moro (triplex) e Gabriela Hardt (sítio) — não era o “juiz natural” dos casos.

Agora, os processos serão analisados pela Justiça Federal do Distrito Federal, à qual caberá dizer se os atos realizados nos quatro processos podem ou não ser validados e reaproveitados.

Na última quarta (10), dois dias após a decisão de Fachin, Lula fez um pronunciamento na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo (SP). O ex-presidente afirmou ter sido “vítima da maior mentira jurídica em 500 anos de História”. (Fonte: TV Globo Brasília)


Fontes: Poder360 e TV Globo