Redação

Em junho de 2022, o Congresso em Foco noticiou o movimento de filiação de quadros do grupo de extrema-direita Nova Resistência dentro do PDT. Ao tomar conhecimento, o até então presidente do partido, Carlos Lupi, anunciou que os membros seriam identificados e expulsos. Um ano depois, lideranças do partido seguem dirigindo esforços para remover os extremistas.

O Nova Resistência foi o primeiro movimento brasileiro adepto da “quarta teoria política”, corrente política de origem russa que mistura o fascismo europeu da primeira metade do século XX com elementos estéticos do socialismo soviético. No Brasil, somam o culto à personalidade de Getúlio Vargas em suas pautas. A simpatia com o ex-presidente é utilizada pelo grupo desde 2019 como uma ponte para inserir suas lideranças dentro do PDT.

Dentro do partido, porém, a presença dos extremistas já foi percebida. Carlos Lupi, presidente nacional do PDT até o início de 2023, declarou em junho que providenciaria a expulsão dos membros da Nova Resistência, uma vez que a dupla militância é vedada no estatuto da legenda. Em setembro, o partido novamente se manifestou negando apoio ao grupo, após o presidenciável Ciro Gomes ter sido questionado sobre a questão no programa Roda Viva.

Fonte: Congresso em Foco

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