Por Emanuel Cancella –
Concordo com aqueles que acham que Dilma deva passar a faixa de presidente para Lula, já que a ex- presidenta foi derrubada por um golpe segundo o ministro do STF, Barroso (2).
E no blog Senado Notícias, Dilma não cometeu qualquer crime que justifique o impeachment (1).
E a Globo interrompia sua programação de 40 em 40 minutos para convocar o Fora Dilma (9).
Na reeleição de Dilma a Lava Jato chefiada pelo ex juiz Moro, as véspera da eleição divulgou a mentira que Lula e Dilma sabiam da corrupção na Petrobrás, e mesmo proibida pelo TSE a farsa foi capa da Veja (10,11).
Mas vivemos em um país onde o atual presidente, Bolsonaro, elegeu-se através de um conluio criminoso com o juiz Sergio Moro que chefiava a Lava Jato, dizendo combater a corrupção.
Pois esse juiz, Moro, em 2018, na véspera da eleição, prendeu Lula sem provas (3), num claro intuito de beneficiar Bolsonaro.
Moro fez mais: a seis dias da eleição de 2018 vazou para imprensa uma delação premiada do ex- ministro Antonio Palocci, só que essa delação tinha sido rejeitada pelo MPF por falta de provas (4).
Com essa delação fajuta, Moro tirou milhões de votos do PT no parlamento e colocando Bolsonaro em primeiro lugar no primeiro turno, passando Fernando Haddad do PT, então substituto de Lula.
E Dilma, depois desses seis dias, foi derrotada para a vaga no Senado por Minas Gerais, pois já tinha um lugar garantido, segundo os principais institutos de pesquisa , como Ibope e Data Folha (5,6).
Por todos esses serviços prestados a Bolsonaro, Moro ganhou o ministério da Justiça e a promessa de ser indicado ministro do STF (7).
Bolsonaro, mesmo com todo esse conluio criminosos com Moro, ao final do primeiro turno de 2018 diz que só aceita sua vitória como resultado na eleição para presidente (8).
Dilma, a primeira mulher presidenta, que se elegeu e reelegeu merece um lugar de destaque no governo Lula!
Fonte:
4 – https://www.brasil247.com/poder/a-seis-dias-da-eleicao-moro-libera-delacao-de-palocci
7 – https://brasil.elpais.com/brasil/2019/05/12/politica/1557677235_562717.html
10 – https://www.conjur.com.br/2014-out-25/tse-proibe-veja-publicidade-edicao-denuncias
EMANUEL CANCELLA – Advogado (OAB/RJ 75.300), ex-presidente do Sindipetro-RJ, fundador e ex-diretor do Comando Nacional dos Petroleiros, da Federação Única dos Petroleiros (FUP), fundador e coordenador da FNP, ex-diretor Sindical e Nacional do Dieese, colunista desta Tribuna da Imprensa Livre, sendo também autor do livro “A Outra Face de Sérgio Moro” que pode ser adquirido no site Mercado Livre. Em função das boas práticas profissionais recebeu em 2017 o Prêmio em Defesa da Liberdade de Imprensa, Movimento Sindical e Terceiro Setor, parceria do jornal Tribuna da Imprensa Livre com a OAB-RJ.
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