Por Roger McNaught

Em tempo de retrocessos cavalares, onde o óbvio precisa ser dito diante da avalanche de absurdos proferidos por integrantes do governo federal e seus seguidores, faz-se necessário avaliar cuidadosamente qual o processo que nos levou às sucessivas derrotas e ao obscurantismo que assola o país.

Em conversa “quase informal” com a professora e doutora Angelica Lovatto (UNESP), podemos perceber claramente que boa parte dos sintomas políticos que vivenciamos são consequências de políticas equivocadas e/ou interferências externas na forma de atuação da nossa juventude militante. Assuntos polêmicos como o abuso das pautas transversais, a destruição da razão em benefício da relativização e a rejeição forçada da organização político-sindical são abordados com suas origens e efeitos nefastos.

A professora, que possui diversas publicações e palestras gravadas por todo o país, se tornou uma referência na análise da conjuntura das contra-revoluções que inviabilizam possíveis vitórias da classe trabalhadora no cenário político atual.

A entrevista, gravada no dia 16 de fevereiro, consiste em breves considerações para fomentar o interesse daqueles que desejam verdadeiramente dedicar seus esforços para impedir a catástrofe que observamos no horizonte.