Categorias

Tribuna da Imprensa Livre

Como combater a fome no Brasil
Imagem ilustrativa / Adobe Stock
Colunistas, DIREITOS HUMANOS

Como combater a fome no Brasil

Por Cacau de Brito –

A falta de alimentos é um grave problema que atinge um número elevado de pessoas por todo o mundo. Diversos fatores causam a escassez de alimentos. As causais naturais agravam essa situação, a desigualdade social, e a concentração de riqueza na mão de poucos também. Apesar do avanço tecnológico e social, ainda vemos muitos brasileiros sofrendo com a fome.

Devemos destacar a instabilidade política e a má administração dos recursos públicos que impossibilitam o acesso dos trabalhadores aos meios de produção e concentram as terras nas mãos de poucos.

A pandemia e a crise econômica agravaram a fome e a miséria, hoje temos mais de 20 milhões de brasileiros passando fome. O número de favelas dobrou nos últimos 10 anos, o que reflete o aumento da pobreza no Brasil.

A pobreza extrema no Brasil vem piorado a cada ano desde 2014. Atualmente, 27,4 milhões de brasileiros vivem com a renda domiciliar per capita inferior a 261 reais.

É urgente a redistribuição da riqueza nacional. O Estado precisa combater a fome e a pobreza de forma planejada, com políticas públicas, sem separar a parte econômica do social.

O Governo deve investir em programas sociais como “Fome Zero” e “Bolsa Família”, mas também pensar em maneiras que vão ajudar a longo prazo no combate à fome. A reforma agrária e a distribuição de renda devem ser estudadas e planejadas como opções para a diminuição da fome e desigualdade.

Como sociedade, também temos o dever de ajudar o próximo e realizar ações sociais e doações para diminuir o problema que afeta e mata milhares de pessoas pelo mundo.

CACAU DE BRITO é advogado, escritor, membro da Igreja Batista do Recreio e do Conselho Consultivo do jornal Tribuna da Imprensa Livre. Reconhecido por sua atuação em defesa dos direitos fundamentais e militância na área dos Direitos Humanos. Foi diretor e coordenador-geral do Procon-RJ, assessor na Secretaria Municipal de Trabalho e Renda – SMTE, no Rio de Janeiro e chefe de gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro – ALERJ, em duas legislaturas. Fundador da Associação dos Advogados Evangélicos do Rio de Janeiro. Colaborador do Projeto Cristolândia, um programa permanente de prevenção, recuperação e assistência a dependentes químicos e codependentes, dirigido pela Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira. Fundador e coordenador do Movimento O Rio pede paz e do Fórum da Cidadania do Rio de Janeiro.


Tribuna recomenda!

Related posts

Deixe uma resposta

Required fields are marked *