Redação –
Caso uma vacina contra a Covid-19 não seja lançada até dezembro, dificilmente haverá carnaval de rua no Rio de Janeiro em 2021. Isso porque as ligas de blocos Sebastiana, Amigos do Zé Pereira, Carnafolia, Liga João Nogueira e Sambare e Coreto, assim como os gigantes Bola Preta, Bloco da Anitta, Fervo da Lud e Monobloco, só estão propensos a desfilar caso ocorra a imunização. A informação é da jornalista Rita Fernandes, da ”Veja Rio”.
Entre todos, há consenso de que os blocos geram grandes aglomerações de pessoas, acrescidos de contato físico a todo momento, e, para que possam acontecer, as máscaras de proteção não serão suficientes. Entre setembro e outubro, quando acredita-se que já haverá (ou não) um norte maior sobre, por exemplo, o número de infectados e a quantidade de testes realizados, além, é claro, da evolução acerca da criação da vacina e o seu respectivo tempo de imunidade, as lideranças irão conversar e analisar o panorama.
”Se não tiver vacina, o Bola Preta não sai. Seria muita irresponsabilidade”, diz o presidente da agremiação, Pedro Ernesto, que até cogita adiar para uma outra data mais à frente o desfile do bloco.
Já para João Avelleira, que além de diretor da liga Sebastiana e presidente do bloco Suvaco de Cristo, é médico, a quantidade de testes será de suma importância.
”Se chegarmos ao final do ano com um grande número de infectados [para isso será necessária uma grande quantidade de testes], a possibilidade de contato com alguém doente diminui, mesmo no Carnaval, mas é preciso saber o tempo que dura a imunidade”, diz João.
Segundo a Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), responsável por organizar e conceder a infraestrutura necessária ao Carnaval, o controle da pandemia está sendo monitorado e ainda não é possível cravar nenhuma definição sobre a folia em 2021.
Situação não é inédita
Vale lembrar que, em março de 1919, após a Gripe Espanhola, última grande situação emergencial de saúde antes da Covid-19, ocorrida em 1918, o Rio de Janeiro teve seu maior Carnaval até hoje. Segundo o escritor Ruy Castro, foi a ”grande desforra contra a peste que dizimara a cidade”. Na ocasião, mais de 15 mil pessoas morreram.
Fonte: Diário do Rio
MAZOLA
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