Por Kleber Leite –
Ainda na parte da manhã, recebi a informação de que Gallardo havia decidido continuar no River Plate, e que por volta de duas da tarde, em entrevista coletiva, comunicaria seu futuro. A informação era correta. Gallardo não precisou de muito tempo para tomar sua decisão. Não sei se por convicção ou, pelo fato de não ter recebido proposta firme do Flamengo. O fato é que um treinador de muitíssimo bom nível acabou saindo da nossa alça de mira.
No final da tarde foi o início do sonho de cada 11 entre 10 rubro-negros começar a ir para o espaço, pois o Benfica acabou se classificando – Deus sabe como – para as oitavas de final da Champions, que só terá início em meados de fevereiro. Como nossa vida, visando a temporada 2022, obrigatoriamente, começará bem antes, Jorge Jesus, em tese, fica praticamente impossível.
Há quem comente que, mesmo com a classificação para as oitavas de final da Champions, Jorge Jesus não está garantido no Benfica, que uma derrota para o Porto, pelo Campeonato Português, pode empurrá-lo para o Flamengo. Pode até ser, mas será que o Flamengo vai ter que ficar secando o Benfica para ter o novo treinador?
Sempre é bom lembrar que o trabalho de quem vier a ser contratado começa “ontem”, pois antes de entrar em campo para o primeiro treinamento, o novo comandante tem como primeira e importantíssima missão formar e definir o nosso elenco.
Portanto, como o mercado não estará à nossa disposição até definirmos quem será o treinador, é bom que este tema seja definido o quanto antes, claro que, com escolha competente.
KLEBER LEITE é jornalista, radialista, empresário, dirigente esportivo e colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre. Fundador da Klefer Marketing Esportivo em 1983.
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NOTA DO EDITOR: Quem conhece o professor Ricardo Cravo Albin, autor do recém lançado “Pandemia e Pandemônio” sabe bem que desde o ano passado ele vêm escrevendo dezenas de textos, todos publicados aqui na coluna, alertando para os riscos da desobediência civil e do insultuoso desprezo de multidões de pessoas a contrariar normas de higiene sanitária apregoadas com veemência por tantas autoridades responsáveis. Sabe também da máxima que apregoa: “entre a economia e uma vida, jamais deveria haver dúvida: a vida, sempre e sempre o ser humano, feito à imagem de Deus” (Daniel Mazola). Crédito: Iluska Lopes/Tribuna da Imprensa Livre.
