Redação

A grande razão para tal não é propriamente o grau de álcool presente na bebida – e isso explica porque a cerveja não provoca o mesmo efeito.

Entre os vários estudos feitos em todo o mundo que procuram explicar a razão porque algumas pessoas são infetadas pelo SARS-Cov-2 e outras não, um está sendo alvo de maior atenção. Trata-se de uma análise feita a um grupo de pacientes internados num hospital chinês e que parece ter encontrado a explicação para se acreditar que o vinho ajuda o sistema imunológico a derrotar a infecção.

Realizado no Hospital Shenzhen Kangning, na China, o estudo demonstrou que os que ingerem regularmente vinho tinto têm 17% menos probabilidades de contrair o vírus. Se a opção for vinho branco ou champanhe (espumante), o número fica nos 8%. Vale destacar ainda que ‘regularmente’ corresponde a cerca de cinco copos por semana.

Mas a grande razão para tal não é propriamente o grau de álcool presente na bebida – e isso explica porque a cerveja, também muito apreciada em todo o mundo, não provoca o mesmo efeito.

A grande diferença são umas determinadas partículas que o vinho – ou a uva – tem: chamadas polifenóis, são antioxidantes e têm um papel protetor numa série de doenças, tanto do sistema cardiovascular como respiratório.

O que acontece é que estas partículas, ao aderirem às células humanas, atuam como uma espécie de barreira, ajudando o corpo a se defender de si próprio. São compostos que não se encontram na cerveja – e essa falha é o que pode explicar a diferença entre as duas, relatam os responsáveis do estudo, que avaliou os resultados em cerca de 500 mil pacientes, de diferentes idades. (Fonte: IstoÉ Dinheiro)

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