Redação –
Caso de peixes mortos na Baía de Guanabara foi registrado por pescadores e acontece alguma semanas depois de despejo de óleo na região.
A Baía de Guanabara registrou na quinta-feira (27) uma grande mortandade de peixes, que atingiu a região do Gradim em São Gonçalo, chegando próximo à ponte Rio Niterói e às praias da Engenhoca e do Zumbi, na Ilha do Governador. Pescadores artesanais e praticantes de esportes náuticos flagraram a cena e denunciaram a situação nas redes sociais.
No início do mês de outubro, a Baía de Guanabara já havia sofrido com outro problema ambiental, o aparecimento de uma mancha de óleo que atingiu quilômetros de distância. O fenômeno vinha preocupando ambientalistas, que sinalizavam a ameaça que a mancha trazia para a existência da vida marinha na área.
De acordo com o ambientalista e fundador do movimento Baía Viva, Sérgio Ricardo, o aparecimento da mancha tem relação direta com a morte dos animais.
“Está faltando oxigênio para os peixes. Até agora ninguém identificou a fonte de poluição, a sua causa, a extensão do dano ambiental e à pesca, nem há notícias da aplicação de multas ambientais. A impunidade ambiental está sacrificando os ecossistemas e a vida marinha na Baía de Guanabara”, disse
Vistoria do caso na Baía de Guanabara
Em nota, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) afirmou que técnicos da organização vistoriaram, na quinta-feira (27/10), a Baía de Guanabara na altura de Niterói, e também em Paquetá e não constataram a presença de peixes mortos no espelho d’água. A equipe também verificou que o nível de oxigênio dissolvido na água está dentro do estabelecido pela legislação ambiental para a manutenção da vida aquática.
Para Sérgio Ricardo, os projetos ambientais não realizam uma fiscalização preventiva nas águas, o que facilita que crimes ambientais continuem afetando a saúde dos animais que habitam a Baía de Guanabara.
“Incrível como o Inea nunca vê o óleo nas águas da Baía de Guanabara apesar dos inúmeros vídeos e áudios de pescadores e praticantes de esportes náuticos que não deixam dúvidas sobre a presença de manchas de óleo, além das imagens chocantes do grande número de peixes mortos por causa das fontes de poluição que infelizmente não tem uma fiscalização preventiva por parte dos órgãos ambientais”, declara.
Fonte: Diário do Porto
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