Redação –
O deputado mineiro e ex-presidente do PSDB Aécio Neves ficará com o comando da Comissão de Relações Exteriores da Câmara. A definição aconteceu nesta terça-feira (9) durante reunião entre o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e líderes partidários.
É a primeira vez que o tucano assume um posto de destaque desde maio de 2017, quando foi pego no escândalo da JBS. A previsão é que a instalação das comissões da Câmara seja feita nesta quarta-feira (10).
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) ficará com a deputada Bia Kicis (PSL-DF). O PSL também ficará com a Comissão de Meio Ambiente e vai indicar Carla Zambelli (PSL-SP). A deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) presidirá a Comissão de Educação, o deputado Doutor Luizinho (PP-RJ) presidirá a de Seguridade Social e Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) ficará com o comando da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. As informações foram confirmadas ao Congresso em Foco pelo líder do DEM, deputado Efraim Filho (PB).
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o senador José Serra e o ex-ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes mobilizaram o PSDB para que lutasse pela presidência da comissão e indicasse Aécio.
A Comissão de Relações Exteriores também era almejada pelo PT e pelo PSL, as duas maiores bancadas da Câmara. O PSL comandou o colegiado em 2019, com Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), e tentou manter o controle em 2021.
Arthur Lira agiu em favor do ex-presidenciável na definição da presidência da Comissão de Relações Exteriores e provocou insatisfação no PSL, que queria indicar Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP).
Lira comunicou há duas semanas a deputados do PSL que o comando da comissão seria dado ao mineiro. Integrantes do partido veem nisso uma quebra de acordo já que o presidente da Câmara prometeu em sua campanha respeitar a proporcionalidade. O PSL tem 20 deputados a mais que o PSDB.
Aécio negociou diretamente com Lira a presidência da comissão. Os dois são próximos e o deputado do PP tem ajudado o mineiro na guerra contra o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Ainda que o partido tenha ficado formalmente no bloco de Baleia Rossi (MDB-SP), Aécio levou muitos votos do PSDB para Lira. O mineiro tem ficado longe dos holofotes desde que foi flagrado no escândalo da JBS em 2017, mas nos últimos dias ele tem ensaiado um retorno ao centro do debate político.
Fonte: Congresso em Foco
MAZOLA
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