Por Daniel Oliveira –
Estranho quando contemplamos uma rosa, que apesar do nome, possui outra tonalidade.
É possível encontrá-la pintada de branco, amarelo e inclusive na cor vermelha, eleita por muitos como a mais bela de todas.
Flores possuem a magia de aguçar sentidos por vezes adormecidos:
Se as vejo, contemplo!
Se ás cheiro, enebrio!
Se ás toco, sinto…
Essa ação de tocar e sentir, tem trazido para muitas rosas, (não mais flores e sim mulheres), uma constatação que em um primeiro momento soa como um grande e duro golpe.
No final da década de 80, uma dessas mulheres passou por um momento como esse, de se descobrir com um nódulo em seu seio.
Seu nome era Susan.
Durante 3 anos, lutou bravamente contra essa devastadora doença, porém infelizmente sucumbiu a seus desdobramentos.
Em 1990, sua irmã Nancy, através da Susan G Komen for cure, uma ONG voltada para apoio e divulgação do tema câncer de mama, lança uma campanha de conscientização que ganhará o mundo e se tornará uma bandeira desfraldada a tremular, trazendo em sua flâmula, carinho e compaixão.
A partir daí o mês de outubro se coloriu.
A cor escolhida?
Não poderia ser outra, a não ser a cor rosa, a cor do amor.
Os números são chocantes.
25% de todos os cânceres do mundo, são de mama!
No Brasil, só em 2021, estima-se que mais de 66.000 mulheres serão diagnosticadas com algum nódulo no seio.
(Fonte: https://bvsms.saude.gov.br/outubro-rosa-mes-de-conscientizacao-sobre-o-cancer-de-mama-2/0)
O que Susan nos pede?
Se conheçam e conheçam seu corpo.
Quanto mais rápido descobrirem algo, maior a possibilidade de cura!
O caminho será árduo, cheio de percalços, mas quando descoberto precocemente as chances de sucesso passam de 95% em caso de nódulos menores que 1 cm.
Atendendo seu pedido e vencendo a doença, todas vocês estarão honrando sua memória, e se tornarão um legado de que sua partida e de milhares de outras bravas mulheres, não foi em vão!
DANIEL OLIVEIRA – Palestrante e escritor; Formado em Gestão Ambiental pela UNIGRANRIO; Pós Graduado em Engª de Segurança Contra Incêndio e Pânico pela Universidade Cândido Mendes-UCAM; Mestrando em Defesa e Segurança Civil, pela Universidade Federal Fluminense-UFF; Voluntário da Defesa Civil Municipal do Rio de Janeiro.
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