Por José Carlos de Assis

A China ultrapassou largamente os Estados Unidos em termos de valor do PIB, no conceito de Paridade do Poder de Compra. De acordo com o FMI, o PIB chinês alcançou 25,2 trilhões de dólares em 2018, contra 20,4 trilhões de dólares do norte-americano. Os dados são confirmados pelo Banco Mundial. De acordo com esse banco, o PIB da China alcançou 21,4 trilhões em 2018 enquanto o dos Estados Unidos ficou em 18,6 trilhões.

A União Européia acusou o PIB conjunto de 22 trilhões de dólares, pelos dados do FMI, ou 20,23 trilhões pelos dados do Banco Mundial, ambos no ano de 2018. Isso tem um significado óbvio: os Estados Unidos já não mandam no mundo em termos econômicos. O parceiro europeu, embora economicamente forte, é individualmente muito fraco. A Alemanha, o principal, apresentou um PIB de 4,4 trilhões de dólares, ou 4 trilhões (Banco Mundial).

O Japão é o que tem a melhor performance global, a despeito dos longos anos de estagnação. Seu PIB alcançou 5,6 trilhões de dólares pelo FMI, ou 5,4 trilhões pelo Banco Mundial. O Brasil, que nos anos gloriosos de Lula chegou a namorar com a possibilidade de chegar à posição de sexta economia do mundo, depois de cinco anos de virtual estagnação neoliberal ficou na oitava posição: 3,9 trilhões de dólares (FMI) ou 3,1 trilhões (Banco Mundial).

Estamos andado para trás, num mundo em que a economia global atinge 135 trilhões. É uma maldição política. Perdemos, deste Temer – na verdade, desde o segundo mandato de Dilma anarquizado pelos neoliberais – a perspectiva do planejamento e de busca do desenvolvimento econômico. Ou recuperamos essa perspectivas ou afundamos de vez na degradação da infraestrutura econômica, assim como da infraestrutura social.