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Poesia: MORTE MALÉFICA – por Walter Oaquim
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Poesia: MORTE MALÉFICA – por Walter Oaquim

Por Walter Oaquim

Há um pai matando seus filhos,
filhos gerado pelo amor.
Há um homem matando sua mulher,
mulher flor de uma união.

Não é louco, nem homicida
apenas um homem.
Pode alguém cometer tal loucura?
Responda você, banqueiro rico,
você homem dos bares da vida,
você, poeta da última poesia,
responda multidão das cidades.

Não há resposta. Ou há?
Existe na verdade uma verdade,
e homem desempregado,
abandonado pelo sistema,
e trabalhador brasileiro,
que não voa nos jumbos do FMI
e pobre homem,
não é diretor de multinacional,
não participa da Delfim, da Capemi
da Coroa Brastel, BNCC.

Pobre homem, filho do carpinteiro,
pregado na cruz, como Cristo.
Matou seus filhos e a mulher,
em ato de amor e dor,
ato de fome e desespero.

Na verdade este homem
foi assassinado num ato profano,
pela injustiça, pelos tecnocratas
pelos condutores da política financeira
do nosso rico e pobre Brasil.

WALTER OAQUIM – Advogado, Grande Benemérito do Clube de Regatas do Flamengo, Ex-Secretário de Estado de Esporte e Lazer RJ, Ex-Secretário do Estatuto da Criança e do Adolescente, Ex-Presidente da SUDERJ (Maracanã), Ex-Presidente da FIA-Fundação da Infância e Adolescência, Ex-Presidente do Conselho Estadual da Criança e do Adolescente, Membro do Conselho Consultivo do Jornal Tribuna da Imprensa Livre.

Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com


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