Redação

Acordos de commodities em yuan podem reduzir hegemonia do dólar.

Em destaque no Global Times/Huanqiu, “China passa a pagar por minério de ferro em yuan” — como é denominada a unidade básica da moeda chinesa, o renminbi.

Mais especificamente, “a gigante brasileira Vale assinou contrato com a siderúrgica Yongfeng”, quando da visita de Xi Jinping ao país, e “é a primeira mineradora estrangeira a diversificar suas vendas de minério de ferro no mercado futuro com base em yuan”.

O contrato foi fechado “semanas depois que a mineradora Rio Tinto”, anglo-australiana, “assinou seu primeiro contrato comercial de minério de ferro em renminbi”. E em Xangai foram dados os primeiros passos para fazer o mesmo no petróleo futuro.

Na análise “Acordos de commodities em yuan podem reduzir hegemonia do dólar”, o jornal chinês acrescenta que, “neste momento crítico, de incerteza em tomo da guerra comercial China-EUA, mais chineses sentem a urgência de desdolarizar o comércio de commodities estratégicas como o minério de ferro”.

Em suma, deixar o “poder de precificar na mão” dos EUA “não é boa situação e precisa mudar, para assegurar a segurança nacional em recursos”.

Na manchete do FT, destacando JP Morgan e Morgan Stanley, “Arábia Saudita marginaliza bancos estrangeiros no IPO da Aramco”. Como no leilão do pré-sal, a expectativa saudita de levantar recursos no lançamento de ações da petroleira foi cortada, de US$ 100 bi para US$ 25 bi. “O rebaixamento implicará corte dramático nos honorários” dos bancos. Também como no pré-sal, “Autoridades sauditas visitara ma China nas últimas semanas, numa tentativa” de garantir investimento externo para a operação.

FonteFolha de S. Paulo

Fonte: AEPET