Por Sérgio Cabral Filho –

A lei federal 11705 de 2008, sancionada pelo presidente Lula, permitiu ao Rio de Janeiro implantar o maior programa de prevenção de acidentes urbanos do Brasil: a Operação Lei Seca.

Nosso estado foi referência pelo seu método de controle nas ruas das cidades do Rio em horários mais sensíveis e de maior risco de acidentes por ingestão de álcool.

Criamos um modelo de presença ostensiva em blitz mistas com policiais militares, funcionários do DETRAN e da Secretaria de Governo.

Todas as operações eram registradas com câmeras de vídeo e as abordagens feitas por mais de um membro da equipe.

Funcionários PCDs, decorrentes de acidentes de trânsito, também atuavam intensamente nas barreiras de controle. Além disso, equipes de PCDs percorriam bares e restaurantes da cidade com material informativo sobre a Lei Seca, davam seus duros testemunhos pessoais por dirigir alcoolizados e a importância de não dirigir embriagado para não prejudicar a si mesmo e ao outro.

Segundo dados oficiais, conseguimos reduzir, na época, em mais de 30% os acidentes de trânsito na cidade. A Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico ressalta sempre, em seus eventos e congressos, o antes e depois da nossa experiência bem sucedida no estado.

Fizemos a lei “pegar” com uma estrutura própria, independente, e sob gestão especial do Secretário de Governo, Wilson Carlos. Diariamente recebíamos queixas de celebridades e autoridades abordadas pela Operação Lei Seca. Há sempre aquele personagem “sabe com quem tá falando?”. A equipe não queria saber…

O resultado foram muitas vidas salvas e pais que dormiram mais tranquilos com seus filhos nas noites do meu amado Rio.

Que o carnaval seja de paz nas ruas e de trânsito pacífico.

Atacante do Flamengo é parado em blitz de Lei Seca, no RJ, com CNH que não  existe - Estradas

SÉRGIO CABRAL FILHO – Jornalista e Consultor Político da Tribuna da Imprensa Livre.

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