Por Jeferson Miola –
Os nazi-sionistas avançam a limpeza étnica.
O regime sionista de apartheid cortou os contratos de trabalho de quatro mil trabalhadores palestinos e repatriou todos para a Faixa de Gaza. Na prática, os expulsou de Israel.
Não permitiu sequer o direito de escolherem por onde sair de Israel – se pelas fronteiras da Síria, do Egito, da Jordânia ou do Líbano.
Os sionistas ofereceram como única possibilidade o caminho para a câmara de gás. Na prática, enviaram os quatro mil trabalhadores palestinos para o Auschwitz de Gaza.
Ao todo, foram mais de 18,5 mil palestinos enfileirados na fila da “solução final” no campo de concentração.
Todos rumo ao Holocausto em Gaza!
Israel aumenta o regime de concentração de palestinos nos 365 km² e os deixa diante da única alternativa, que é a alternativa de serem assassinados. A questão, apenas, é saber quando. Uma questão de tempo, portanto.
Os palestinos confinados no Auschwitz de Gaza estão sujeitos a uma única possibilidade: – ou morrer, ou morrer.
Forçados a se deslocarem para o sul, os mais de um milhão e cem mil palestinos caíram na arapuca israelense e então passaram a se juntar aos demais alvos fáceis dos bombardeios aéreos, químicos, informacionais, ideológicos e terroristas de Israel.
A única saída de Auschwitz que Israel permite aos palestinos é via o deserto do Sinai, no Egito. Com o claro objetivo de promover a maior e definitiva diáspora do povo palestino.
O Egito sabe da estratégia sionista de matar à míngua o povo palestino num campo de refugiados instalado no deserto do seu território. Por isso não autoriza o êxodo palestino forçado.
O Egito sabe, também, que aqueles dos 2,3 milhões de palestinos que migrarem acreditando na falsa promessa israelense de serem apenas refugiados temporários, não serão mais autorizados pelo regime de apartheid a voltarem para suas próprias casas.
A resultante disso é o confinamento forçado dos palestinos no campo de concentração para permitir que Israel execute o Holocausto em Gaza em escala industrial e com grau superior de crueldade e calhordice em relação ao nazismo na Europa.
Uma crueldade sem fim!
Parem com o genocídio!
Fim imediato do Holocausto em Gaza!
JEFERSON MIOLA – Jornalista e colunista desta Tribuna da Imprensa Livre. Integrante do Instituto de Debates, Estudos e Alternativas de Porto Alegre (Idea), foi coordenador-executivo do 5º Fórum Social Mundial.
Envie seu texto para mazola@tribunadaimprensalivre.com ou siro.darlan@tribunadaimprensalivre.com
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