Por Bolivar Meirelles

Ponto. Sem ponto. Falha imenso pendor. O absurdo se espalha. O crime assume o papel principal. Generais da traição. Delegados irresponsáveis. Coronéis do absurdo. Surdo hipotético sinal de ação configura o atordoante dia sem manhã. Meio dia sem Sol. Tórrido espetáculo configurador da essência maculada. Dia morto em amor. Vigília perene de um existir equivocado. Caminha o caminhar submisso dos que destroem imaginações. Arte da anti arte. Inimigos do porvir. Assassinos do existir. Detonadores de consciências. Morte substituta da vida. Transfusão de desinteresses. Orgia de nefastos criminosos. 08 de janeiro desse 2023 brasileiro… Apagão de consciências. Dívidas indevidas. Troca de nada por nada. Matadores de bons poemas, destruidores de pinturas, de esculturas, magníficas. Emanadores de imbecilidades. Espalhadores de ignomínia. Avassaladores em momentos de violência. Assassinos do saber. Anti Cultura…Infames. Graduados e pós graduados, mestres e doutores em violência. Espasmos de anti cultura. Lamentos lamentáveis. Portfólio do que não presta. Presença de quem não presta. Equívocos no existir. Desvios padrão da felicidade. Execrável conjunto de militaristas, nazifascistas. Imbróglio ensandecido. Morte como objeto de vida. Matar! Extinguir! Crucifica Dores! “Tao” do matar. Matadores de utopias. Covardes assassinos de indígenas. Conscientes inconscientes. Inconsequentes? Talvez,… talvez não. Impropérios, acordes em desacordos. Concordâncias malévolas. Mal estar imbuído da avassaladora dor do outro ser. Ser sem ser. Objeto abjeto. Corneta do chamamento ao mal. Devaneios, sonhos em pesadelo. Tortura mental ao outro ser. Contradita ao existir. À felicidade? Talvez… “Bento que bento é o frade! Na boca do forno! Forno!”…O que é isso? Maldição de torturadores? De sanguinários? Explosão de maus sentimentos? Perdidos nessa noite fria sem contraste? Iluminação? Desestrelada? Sem luar? Sem beleza contraditória do escuro e da luz. Sem propagação do amor ao outro e a outra? Pugna Imensa de destruição. Belo e sereno cântico indígena?! Belo cântico afro brasileiro?!…Existir na existência. Terminal de linha na busca de um projeto de amor e de igualdade. Contradições belas de um mundo igual sem ruínas do amor universal.

Finda a violência… Luz contraditória à bela noite. De luar e de estrelas…

BOLIVAR MARINHO SOARES DE MEIRELLES – General de Brigada Reformado, Cientista Social, Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, Mestre em Administração Pública e Doutor em Ciências em Engenharia de Produção, Pós Doutor em História Política, Presidente do Conselho Executivo da Casa da América Latina.

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