Por Francisco Carrera

É..

A humanidade atravessa momentos de fortes provações. Apocalípticos, religiosos, ambientais, econômicos e principalmente de saúde.

Para os céticos e ateus, esses momentos são consequências do desleixo em relação ao cuidado humano com o Planeta Terra. Para os religiosos significa a configuração de proféticas afirmações apocalípticas. Pandemias, grandes extinções, guerras mundiais etc… Crentes ou não, devemos atentar para as coincidências que atravessamos no momento. A carnevale já não se realiza há 2 anos no tempo previsto no calendário cristão. Coincidência ou não, logo em momento posterior à clássica cena impactante sob o aspecto religioso de um Diabo torturando Jesus Cristo na Comissão de Frente de escolas de samba, sob o clamor de milhares de pessoas. Não gostaríamos aqui de adotar partidos e crenças religiosas, afinal religião é o reflexo do Homem (religare). Mas coincidência ou não, logo após esta apocalíptica crença, muitos fatores internacionais apocalípticos acontecem.

Embora rejeitado pelos seus, Cristo deu sua vida em favor dos pecadores. (Crédito: Shutterstock)

Uma pandemia que estende por mais de 2 anos e uma terceira Grande Guerra que está sob eminente ameaça. Muitos acreditavam que o Trump seria a grande Besta de Nostradamus, mas nos parece que erramos antagonicamente o alvo. Talvez esta pseudo forma que reflete a ausência do bem venha do Leste. Estamos em um momento carnavalesco, pré quaresma. A proteção da religiosidade após a quarta feira de cinzas se afastará. Portanto, faço uma pequena reflexão: Devemos aumentar o nosso poder de AMAR. Seja ao próximo, aos animais, às plantas, a todos os seres vivos. Ao Planeta e ao Universo. O momento é para fortalecermos a gratidão e a solidariedade. É para filtrarmos nossos pensamentos e só deixarmos o bem. Na verdade, o mal não existe! O que existe é a ausência do bem. Sejamos prudentes. Pensemos nesta última oportunidade planetária. Não sejamos proféticos. Sejamos realistas. O problema está aí. E você que lê este artigo, PODE SIM mudar a história. Abra seu coração. Sorria para quem você ama. Sinta-se útil. Peça e faça por aqueles que precisam.

A tragédia que ocorreu em Petrópolis também faz parte deste processo.

Quando menos pensamos que estamos distantes do problema, na verdade ele está ao nosso lado. Famílias também fazem parte deste complexo sistêmico universal. Os grandes profetas da humanidade moderna hoje são nossos professores que há tempos já nos alertam sobre estes problemas. Fritjof Capra, James Lovelock, Varella, Maturana, Harari, Boff, Bessa, Carlson, Sachs e muitos outros já nos alertavam. O momento da cobrança chegou. E você pode, SIM fazer alguma coisa: Não deixe se dominar pela vibração negativa planetária. Fortaleça tua alegria estimule tua esperança. E ame ao teu próximo como a ti. Se, mesmo assim não conseguires fazer estas coisas, ao menos corra para frente de um espelho e SORRIA para ti. Talvez isto desperte a tua responsabilidade. Esta é umas das últimas oportunidades para que possamos entender o quão essencial é o nosso amor pelo nosso Planeta!

“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Romanos 8:28”

FRANCISCO CARRERA é advogado, mestre em direito da Cidade pela UERJ, Membro da União Brasileira da Advocacia Ambiental – UBAA, pós graduando em Paisagismo Urbano pela Faculdade Metropolitana de São Paulo, escritor, professor de Direito Ambiental e Agro Negócio do IBMEC, Professor de Direito Ambiental da Escola de Magistratura do Rio de janeiro – EMERJ, Coordenador do Curso de Pós Graduação da Faculdade AVM/UCAM, pós graduado em Auditoria e Perícias Ambientais, especialista em serviços ecossistêmicos, professor da Escola Superior da Advocacia – ESA, Presidente da Comissão de Direito Municipal da OAB-RJ , Membro da Comissão de proteção e Defesa dos Animais da OAB-Conselho Federal, foi professor Convidado do MBE em Meio Ambiente da COPPE/UFRJ, é Coordenador Geral da Biodiversidade da Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade do RJ – SEAS, É Membro da Comissão de Direito Agrário e Urbanístico do IAB-RJ. Autor de diversas obras de Direito Ambiental e Urbanístico. É coordenador de biodiversidade da Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade do Estado do Rio de Janeiro e colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre.


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