Redação

O Tribunal Superior Eleitoral,  através do corregedor-geral da Justiça Eleitoral, determinou nesta terça-feira (17) que as redes sociais estão proibidas de repassar dinheiro para as páginas bolsonaristas investigadas por disseminação de fake news.

A iniciativa nasceu após o inquérito apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro, afirmando que as urnas foram fraudadas nas últimas eleições. O documento, no entanto, não comprova irregularidades no processo eleitoral.

Segundo o corregedor-geral as críticas presentes nas páginas de apoiadores do presidente em relação às urnas não são legítimas. “Essa prática, em juízo preliminar, é extremamente nociva ao Estado democrático de Direito e, em larga escala, tem o potencial de comprometer a legitimidade das eleições, realizadas no Brasil desde 1996 em formato eletrônico com a mais absoluta segurança”, afirmou à Folha.

Páginas afetadas

Entre as páginas que não poderão mais receber valores das empresas que administram as redes sociais estão os canais TáOquei, Terça Livre, a página Nas Ruas e o perfil do blogueiro Oswaldo Eustáquio. A ordem limita a monetização de conteúdos em plataformas como YouTube, Twitch, Twitter, Instagram e Facebook. A medida já começou a valer e todos os ganhos obtidos pelos acusados serão repassados para uma conta da Corte Eleitoral.

Fonte: Tecmundo


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