Por Biagio Marasciulo –
Daqui da Itália, … A vocês do Brasil!!! – Correspondência para todos.
O evento que muito agitou todo o país esta semana foi um grande espetáculo esportivo que trouxe a Copa da Europa de Futebol para a Itália.
Depois de 53 anos, a Copa voltou à Itália, acolhida por uma grande multidão de torcedores que festejou o retorno do time da Inglaterra, onde, em Londres, no estádio de Wembley, derrotou o time inglês na final que chegou, após o término da prorrogação, o placar de 1 a 1, pela “loteria” dos pênaltis.
Foi um acontecimento histórico, pois a vitória era esperada há muitos anos e desta vez o time estava entre os favoritos do Torneio. O evento da Copa da Europa de futebol acontece a cada quatro anos, desde a sua fundação em 1960, e foi um diretor esportivo, o primeiro secretário-geral do Campeonato Europeu de Futebol (em inglês UEFA – European Football Championship), a ter a ideia, o francês Henri Delaunay.
A primeira edição aconteceu na França e o vencedor foi a Rússia. Nos anos seguintes, Alemanha e Espanha conquistaram três títulos europeus, depois Itália e França com dois títulos. A Copa da Europa mudou muito a modalidade regulatória com que ocorre; na verdade, ao longo dos anos, ela se transformou em um grande evento esportivo de futebol e mídia, seguido por milhões de fãs de toda a Europa.
O troféu atribuído ao time vencedor é oficialmente denominado Taça Henri Delaunay, tem 68 cm de altura e pesa 14 kg. É de prata pura e tem gravado o nome da nação que a conquista.
Esta última edição, inicialmente agendada entre junho e julho de 2020, foi adiada por doze meses com o objetivo de concretizar as taças europeias e os vários campeonatos nacionais do período 2019-2020, suspensos devido à pandemia COVID-19 na Europa.
Existem muitas semelhanças entre a Taça da Europa e a Taça da América; são eventos continentais envolvendo os representantes nacionais de muitos países pertencentes aos dois continentes, o europeu e o americano. Esta última edição assume características novas e particulares porque, em vez de se realizar, como é habitual, no País a que está atribuída a organização, para o qual os jogos ocorrem nos vários estádios nacionais, este ano foi deslocada, para o edição 2020, em vários países.
Por ocasião do sexagésimo aniversário do primeiro campeonato europeu, a UEFA decidiu atribuir a organização a treze cidades europeias diferentes (depois reduzidas a onze), sendo apenas as semifinais e a final disputadas numa única cidade, neste caso em Londres. Desta forma, realizaram-se jogos com público “europeu”.
A grande festa da final premiou a Itália com uma imensa alegria esportiva que a seleção italiana, treinada por Roberto MANCINI, deu a todos, principalmente depois da final contra os ingleses; os quais têm gerado muita controvérsia por seu comportamento; não aceitaram a derrota, protestaram contra o árbitro sem justificativas válidas, desistiram de cumprimentar seus adversários no final da partida e durante a cerimônia de premiação, com um gesto feio, inaceitável no mundo esportivo, tiraram a medalha de prata do pescoço assim que eles entregaram a eles; além disso, o público inglês vaiou ofensivamente os italianos durante a execução do hino nacional antes do início da partida!
No Brasil, nada disso aconteceu no Maracanã, embora a Seleção tenha perdido a final da Copa América para adversários da Argentina (e sabemos quanto nos custa…); no final, o público, embora desapontado e triste pela grande oportunidade perdida de vencer Lionel Messi e seus companheiros branco-celestes, não deixou de aplaudir a todos.
NEM SEMPRE O ESPORTE VENCE, mas nos italianos, azuis, estamos prontos para comemorar com vocês brasileiros, da grande “torcida” verde-ouro, na próxima oportunidade!!!
Correspondência da Itália de Biagio Marasciulo – Tradução do texto de Miguel Antinarelli (Reprodução PROIBIDA).
QUI ITALIA, … A VOI BRASILE !!! – Corrispondenza per TUTTI
Biagio Marasciulo
L’avvenimento che ha stravolto tutto il Paese in questa settimana è un grande evento sportivo che ha portato in Italia la Coppa Europa di Calcio. Dopo 53 anni la Coppa è tornata in Italia, accolta da grandissime folle di tifosi che hanno festeggiato la squadra al rientro dall’Inghilterra, dove, a Londra, allo stadio Wembley, ha battuto la squadra inglese nella finale arrivata, dopo i tempi supplementari terminati sul punteggio di 1 a 1, alla “lotteria” dei calci di rigore. Si è trattato di un evento storico, perché la vittoria era attesa da troppi anni e questa volta la squadra si presentava tra le favorite del Torneo. La manifestazione calcistica della Coppa Europa si svolge ogni quattro anni dalla sua fondazione, nel 1960, e fu un dirigente sportivo, primo segretario generale della UEFA (in inglese UEFA European Football Championship), ad avere l’idea, il francese Henri Delaunay.
La prima edizione si svolse in Francia e a vincerla fu la Russia. Negli anni successivi hanno vinto Tre titoli europei la Germania e la Spagna, poi con Due titoli Italia e Francia. La Coppa Europa ha cambiato molto la modalità regolamentare con cui si svolge; infatti nel corso degli anni si è trasformata in un grande evento sportivo calcistico e mediatico, seguìto da milioni di tifosi di tutta l’Europa. Il trofeo assegnato alla squadra vincitrice si chiama ufficialmente Coppa Henri Delaunay, è una coppa alta 68 cm. e pesa 14 kg. E’ in argento puro e porta inciso il nome della nazione che la vince. Questa ultima edizione, inizialmente prevista tra giugno e luglio 2020, è stata rinviata di dodici mesi in modo da poter completare le coppe europee ed i vari campionati nazionali della stagione 2019-2020, sospesi per la pandemia di COVID-19 in Europa.
Esistono molte similitudini fra la Coppa Europa e la Coppa America; sono manifestazioni continentali che coinvolgono le rappresentative nazionali di tanti Paesi appartenenti ai due continenti, quello Europeo e quello Americano. Questa ultima edizione ha assunto caratteristiche nuove e particolari perché anziché svolgersi, come di consueto, nello Stato al quale è assegnata l’organizzazione, per cui le partite si svolgono nei vari stadi nazionali, quest’anno è stata dislocata, proprio per l’edizione 2020, in vari Paesi.
In occasione del sessantesimo anniversario del primo campionato europeo, la UEFA ha deciso di assegnare l’organizzazione a tredici diverse città europee (poi ridotte a undici), con le sole semifinali e la finale svoltesi in un’unica città, in questo caso a Londra. Si sono svolte, così, partite che hanno avuto un pubblico “europeo”. La grande festa finale ha premiato l’Italia e grandissima è stata la gioia sportiva che la squadra italiana, allenata da Roberto MANCINI, ha dato a tutti, specialmente dopo la finale contro gli inglesi; questi ultimi hanno suscitato molte polemiche per il loro comportamento; non hanno accettato sportivamente la sconfitta, hanno protestato con l’Arbitro senza motivi validi, hanno rinunciato a salutare gli avversari a fine gara, durante le premiazioni, e con un brutto gesto si sono levati la medaglia d’argento dal collo appena gliela consegnavano; inoltre il pubblico inglese ha fischiato in modo offensivo gli italiani durante l’esecuzione dell’inno nazionale prima dell’inizio della gara!
In Brasile, al Maracanà non è successo nulla di tutto questo, anche se la Seleçao ha perso la finale di Coppa America con gli avversari dell’Argentina; alla fine il pubblico, pur deluso e triste per la grande occasione perduta di battere Lionel Messi e compagni bianco-celesti, non ha mancato di applaudire tutti.
NON SEMPRE VINCE LO SPORT, ma gli italiani sono pronti a festeggiare con i brasileiros della “torcida” alla prossima occasione!!
Corrispondenza dall’Italia di Biagio M. – Traduzione del testo di Miguel Antinarelli (Riproduzione VIETATA).
BIAGIO MARASCIULO – Colunista do jornal Tribuna da Imprensa Livre, representante e correspondente internacional na cidade de Pádua (ITA).
MIGUEL ANGELO ANTINARELLI – Tradutor e representante internacional em Roma (ITA). Engenheiro Eletrônico com especialização Pós-Universitária em Engenharia Industrial na Itália. Atuou como bolsista do governo italiano em pesquisa científica na área de Engenharia Biomédica na Universidade de Nápoles (ITA). Além da Itália morou na Alemanha, Estados Unidos, Japão e trabalhou em multinacionais como a Texas Intruments, Goddyear e AGC Asahi Glass.
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