Redação –
Partidos, como PT, PSOL, PC do B, parlamentares de esquerda, centro, direita, entidades sindicais como a CUT, movimentos populares como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Central dos Movimentos Populares (CPM) e União Nacional dos Estudantes (UNE) e pessoas físicas decidiram apresentar o superpedido de impeachment de Jair Bolsonaro à Câmara dos Deputados no próximo dia 30 de junho, às 14h.
A decisão foi tomada nesta quinta-feira (24), em reunião virtual ampliada. A peça inclui o conjunto de crimes cometidos pelo atual presidente da República desde que tomou posse em 2019, a maioria deles durante a pandemia do novo coroanvírus, que resultaram na morte de mais de 500 mil brasileiros.
O pedido conjunto agrupa mais de uma centena de iniciativas apresentadas junto à Câmara dos Deputados por partidos, parlamentares, associações profissionais, entidades de classe e pessoas físicas, por diversos motivos, desde a posse de Bolsonaro.
O protocolo do pedido será acompanhado de ato político com participação das lideranças políticas e sociais e aberto à participação popular. Os responsáveis pela apresentação do pedido concederão entrevista coletiva após protocolar o documento.
“Vamos presencialmente. Ainda que o sistema seja remoto, todas as entidades e partidos queremos que o ato seja de unidade nacional”, disse o deputado José Guimarães (PT-CE), a Folha de S Paulo.
“É preciso que a voz das ruas ecoe no parlamento. Não é possível que o presidente Arthur Lira (PP-AL) silencie frente a essa voz das ruas que se avoluma. A crise se amplia, as denúncias se agravam, e o Congresso não pode ficar surdo. Os fatos da semana falam por si sós”, completou o deputado.
Em paralelo a mais esta ação para o impeachment do presidente, está sendo organizada mais uma grande manifestação no Brasil e no exterior, no dia 24 de julho, da jornada Fora Bolsonaro, pela aceleração da vacinação em massa, auxílio emergencial de 600 reais até o fim da pandemia, em defesa da vida do povo negro, contra a violência de gênero, contra os cortes da educação e habitação, por emprego e renda.
Fonte: CUT, com informações da Agência PT e assessoria da CMP.
MAZOLA
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Basta um empurrão para o capitão cair… Normalmente Bolsonaro gosta de ser o autor de barracos e o provocador. Mas agora que está na defensiva existe a possibilidade de realmente ele perder a cabeça e “dar um murro na cara de algum(a) jornalista questionador(a). Mazola e Dr. Siro, é o fim desse estorvo, Amém!